A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) considerou hoje “precoce e imprudente” a eventual reabertura das aulas presenciais dos alunos que frequentam o 11.º e 12.º anos de escolaridade, a partir de 18 de maio.
O Governo teme que haja menos alunos a entrar no ensino superior, ainda que existam mais a terminar o secundário, e alerta os estudantes para a necessidade de realizarem provas suficientes para poderem concorrer a vários cursos.
As universidades e politécnicos estão a preparar a retoma das atividades presenciais, mas apenas das disciplinas em que esse regresso seja imprescindível e, por isso, alguns cursos poderão continuar a funcionar em regime de ensino à distância.
Aproveitar o tempo com as crianças em casa para reforçar os laços familiares é o principal conselho das famílias em que o ensino já se fazia fora da escola, antes da pandemia da covid-19.
Após o encerramento das escolas motivado pela pandemia que atravessamos, tornou-se imprescindível explorar formas alternativas de apoiar os alunos na sua aprendizagem.
A fome nas escolas começou a ser combatida depois do 25 de Abril de 1974 com a distribuição de um copo de leite, fruta e pão, recorda António Teodoro, que seria nomeado inspetor-chefe do ensino primário envolvido nas mudanças.
Confinados em casa por causa da pandemia da covid-19, professores recordam o tempo em que ganharam a liberdade de reunião e expressão, o dia em que puderam “sair de um quarto escuro para um jardim luminoso”.
Após a Revolução de 25 de Abril, as aulas foram suspensas, as avaliações postas em causa, os manuais “excomungados” e milhares de alunos temporariamente impedidos de seguir para a universidade, mas os estudantes garantem que “nunca se aprendeu tanto”.
O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo espera anunciar no próximo dia 30 a data para o regresso às aulas presenciais nos 11º e 12º anos de escolaridade, depois de receber novamente os partidos com representação parlamentar.
Portugal ainda não atingiu os objetivos nacionais para a educação assumidos na estratégia Europa 2020, mas estava, no final de 2019, mais próximo do que no ano anterior, segundo o Eurostat.
As matrículas dos alunos do ensino obrigatório devem ser feitas através de uma plataforma na internet, sem necessidade de ir à escola, um modelo que permite monitorizar melhor o abandono escolar, anunciou a secretária de Estado da Educação.
Os problemas de segurança do programa de videoconferência utilizado na plataforma para aulas ‘online’ da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) já foram resolvidos, assegurou hoje a fundação.
O Ministério Público abriu um inquérito para averiguar entradas ilícitas em plataformas de ensino online, numa das quais foi apanhado um jovem de 20 anos a quem a Polícia Judiciária eliminou todas as contas em redes sociais.
As salas de aulas estão vazias há mais de um mês e, apesar dos esforços do ensino à distância, os professores alertam para o agravamento das desigualdades sociais e avisam que “a escola deixou de ser acessível a todos”.
A RTP transformou um dos seus estúdios numa sala de aula para as gravações das aulas que vão chegar aos alunos do básico através da televisão e os professores já se começaram a habituar às câmaras.
A comissária europeia da Educação felicitou hoje os Estados-membros pela forma célere como conseguiram adotar modelos de aprendizagem ‘online’ no contexto de escolas encerradas devido à COVID-19, mas sublinhou que foram identificados desafios aos quais é necessário dar respostas.
O terceiro período letivo arranca hoje, mas a maioria dos alunos já não regressa à escola e continua a estudar à distância, num modelo que pais, diretores escolares e professores acreditam poder funcionar melhor agora.
A Direção-geral da Educação vai lançar uma formação sobre o ensino através de meios digitais dirigida a diretores escolares e professores, para apoiar as escolas no desenvolvimento do ensino à distância, anunciou hoje a tutela.
Veja em baixo um resumo das medidas anunciadas esta quinta-feira pelo Governo de António Costa para responder aos efeitos da pandemia da COVID-19 no ensino básico e secundário.
O Governo vai atribuir 15 milhões de euros para projetos destinados a apoiar crianças e jovens com problemas de aprendizagem ou de inclusão, segundo decisão tomada na quinta-feira em Conselho de Ministros.
O primeiro-ministro apontou hoje 04 de maio como a data limite para um recomeço das aulas presenciais que assegure o cumprimento com normalidade do calendário escolar, designadamente no ensino secundário.
O primeiro-ministro anunciou hoje que na próxima quarta-feira receberá delegações dos partidos com representação parlamentar, na véspera de tomar uma decisão sobre a forma como vai decorrer o terceiro período do ano letivo.
O Agrupamento de Escolas de Arouca, frequentado por mais de 2.000 alunos do ensino pré-escolar ao secundário, defendeu hoje que a adoção local do regime de semestralidade letiva permitiu que esteja "tudo quase normal" no contexto da covid-19.