O hipericão é uma das plantas medicinais mais estudadas na área das interacções entre plantas medicinais e medicamentos, estando já muito bem identificados os fármacos com os quais pode ou não ser conjugado.

João Beles, naturopata, revela que «se é verdade que a ingestão de plantas medicinais isoladas ou conjugadas entre elas é bastante segura, o que conduz muitas vezes à auto-suplementação, a sua conjugação com fármacos acarreta já algumas variáveis às quais é necessário estarmos atentos».

A ingestão de hipericão com fármacos deve ser sempre acompanhada por um naturopata que domine todas as variáveis. Desta forma, se quiser tomar hipericão com outro medicamento «pode, com toda a segurança, começar por fazer uma terapêutica complementar e, progressivamente, ir efectuando o desmame do fármaco, ficando no final do tratamento a tomar somente o hipericão e outras plantas medicinais como a passiflora ou tília que possuem um efeito relaxante similar ao Lorazepam», por exemplo.