A apneia de sono é uma doença que se caracteriza pela paragem da respiração durante o sono. Os episódios de apneia duram alguns
segundos, retomando-se a seguir a respiração normal, e ocorrem repetidamente durante o sono.

Em geral, o doente não acorda com a apneia mas o sono profundo passa a ser mais superficial. Assim, o doente não descansa adequadamente e refere-se a ela como uma sensação de noite mal dormida.

Os doentes apresentam frequentemente um ressonar intenso. O sintoma principal é a sonolência intensa durante o dia que, em casos graves, pode levar o doente a adormecer durante atividades diárias, como conduzir ou trabalhar.

Tipos de apneia

Existem, basicamente, duas formas da doença: a central e a obstrutiva. Na apneia central é como se o doente se esquecesse de respirar, na apneia obstrutiva a respiração é interrompida por um obstáculo físico localizado nas vias respiratórias, mantendo-se o esforço respiratório. Existem também apneias mistas que apresentam características comuns às formas central e obstrutiva.

Fatores de risco

A apneia do sono é mais frequente nos homens e entre os seus fatores de risco contam-se o envelhecimento, o excesso de peso, o consumo de tabaco e álcool, o uso de alguns medicamentos, a circunferência aumentada do pescoço. Na infância são fatores de risco o aumento de volume das amígdalas e adenoides, assim como algumas malformações congénitas.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico só se pode fazer consultando o médico que lhe indicará a realização de um exame durante o sono, chamado polissonografia. O tratamento depende do tipo de apneia e das suas causas, devendo ser indicado após a avaliação médica adequada.

Revisão científica: Hugo Estibeira (especialista em otorrinolaringologia)

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