"Os médicos dizem-nos pouco, não sabem responder e não há uma previsão sobre quando haverá mais respostas", começa por desabafar a mãe de Beatriz, Zélia Galvão.
Esta menina de cinco anos, natural de Vila Nova da Barquinha, não tem ainda um diagnóstico definitivo para a doença que nasceu com ela. Por isso, os pais equacionam procurar respostas no estrangeiro.
"Em dezembro, vamos fazer os últimos exames em Portugal, que são os de genética, e depois temos de partir para outras hipóteses", admite a progenitora.
"Vamos contactar dois investigadores portugueses que trabalham em Inglaterra para ver se nos aceitam para fazer o diagnóstico. Espero que me consigam dar alguma resposta…", adianta Zélia Galvão.
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Neste momento a Beatriz faz tratamentos therasuit e medek - duas terapias alternativas para estimular o desempenho da atividade motora - de três em três meses, ao longo de um mês intensivo, e tem ainda terapia da fala e ozonoterapia.
Nenhum destes tratamentos, que pretendem melhorar a qualidade de vida da Beatriz, é comparticipado pela Segurança Social ou pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Ao todo, Zélia Galvão e Nuno Morgado gastam cerca de 4.500 euros com cada ronda de tratamentos, apesar desta família viver apenas com um salário todos os meses. Nuno Morgado, o pai de Beatriz, está desempregado.
Esta menina de cinco anos é seguida no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e no Beatriz Ângelo, em Loures, além de fazer fisioterapia e hidroterapia num hospital do Entroncamento.
Os pais disponibilizam um número de uma conta bancária para quem puder ajudar: PT50.0035.087600013521627.18
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