Primeiro é importante perceber o que é proteína. Explicando de uma forma simples, os alimentos são constituídos por micronutrientes (nutrientes que precisamos em pequenas porções, como vitaminas e minerais) e por macronutrientes (nutrientes que precisamos em maior quantidade, para garantir a correta nutrição e a sobrevivência, como é o caso da proteína, dos hidratos de carbono e dos lípidos, ou seja, gorduras).
Independentemente das dosagens necessárias, todos os nutrientes (micro ou macro) são essenciais e desempenham funções únicas e é a conjugação de todos que permite um equilíbrio, o correto funcionamento do organismo, a sobrevivência e a saúde.
A proteína é um macronutriente e tem uma função essencialmente plástica e construtora no nosso corpo. A proteína faz parte de todas as estruturas e células do nosso organismo, por isso o seu consumo é fundamental para o equilíbrio, reposição e renovação celular (dos órgãos, cabelo, pele, unhas, hormonas…). Além de que é fundamental para a manutenção e aumento da massa muscular, uma vez que é o constituinte principal dos nossos músculos.
Todas as proteínas são iguais?
Nos alimentos encontramos, naturalmente presentes, proteínas de origem animal e proteínas de origem vegetal. As primeiras encontram-se nos alimentos de origem animal, tal como nome indica, e são consideradas proteínas de alto valor biológico, por conterem na sua composição todos os aminoácidos essenciais ao organismo. Encontram-se principalmente nas carnes, ovos, peixe, marisco e lácteos. As proteínas de origem vegetal, encontram-se fundamentalmente nos cereais e leguminosas (como soja ou ervilha) e apesar de por vezes não serem tão completas, são uma fonte igualmente importante de proteína e que podem e devem estar presentes na alimentação regular, para garantir uma correta nutrição. Para melhorar a sua qualidade, a conjugação de diferentes fontes é fundamental.
Como garantir o aporte correto de proteína?
Sendo um nutriente essencial, o consumo diário de proteína é fundamental para suprimir as suas necessidades. A quantidade específica de proteína varia um pouco de pessoa para pessoa e varia consoante a fase da vida e prática de atividade física, contudo uma alimentação equilibrada, variada e balanceada, que inclua alimentos ricos em proteína, é suficiente para garantir o seu aporte.
Quando falamos em proteína há uma tendência geral em pensar logo na carne e no peixe, sendo este nutriente muito associado apenas às refeições principais (almoço e jantar). No entanto incluir proteína no pequeno-almoço e lanches (através dos ovos, dos iogurtes proteicos ou até de cereais enriquecidos em proteína) é igualmente importante e ajuda-nos a atingir as necessidades diárias.
E qual o interesse dos alimentos ricos em proteína?
Atendendo à importância da proteína e ao seu papel no organismo, cada vez mais é possível encontrar alimentos enriquecidos em proteína. Iogurtes proteicos, pudins proteicos, mas também pães ou cereais proteicos.
Esta adição de proteína leva a que sejam alimentos com um maior poder de saciedade, que implica um maior gasto calórico na sua digestão e que favorecem uma maior estabilização do nível das glicemias.
Além de que no caso dos cereais / farinhas ou pães, permite ainda que apesar do valor calórico ser muitas vezes idêntico ao original, o facto de apresentar mais proteína, reduz a quantidade de hidratos de carbono, tornam-se um produtos mais adaptados às necessidades de um adulto ativo e com um melhor Nutri-Score. Assim, nunca deixando de ter em conta as necessidades e particularidades individuais de cada pessoa, o consumo destes alimentos pode ser um reforço positivo na alimentação.
Lembrar! Adotar hábitos e rotinas saudáveis, saber escolher os alimentos atendendo às nossas reais necessidades e saber ouvir o nosso corpo, está na base de um corpo e de uma vida mais saudável!
Um artigo de Mariana Abecasis, nutricionista e embaixadora de NESTUM Pro da Nestlé.
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