Diante da escassez de máscaras e produtos desinfetantes, muitos vendedores não autorizados oferecem produtos contrabandeados, em muitos casos de baixa qualidade ou ilegais.
A imprensa e as autoridades tornaram públicos vários casos, como empresas que falsificavam a marca das máscaras ou uma fraude que consistia em vendê-las, mas depois não as entregava.
No total, as autoridades reprimiram 688 casos de venda de máscaras ou outros itens "inferiores" ou falsificados, disse Du Hangwei, vice-ministro de Segurança Pública.
No total, a polícia confiscou 31 milhões de máscaras e outros produtos falsificados no valor de 174 milhões de yuans (22,7 milhões de euros), informou Du em conferência de imprensa.
Pelo menos 22.000 suspeitos foram presos por crimes ou delitos relacionados com a epidemia, disse, indicando que as autoridades também estão a lutar contra o aumento dos preços por alguns vendedores oportunistas.
Alguns aproveitam a necessidade urgente de máscaras, desinfetantes e óculos para espalhar informações falsas na Internet e gerar fraudes, disse a polícia de Chengdu (sudoeste).
A polícia pediu à população que seja "racional" e só compre material de proteção através de canais autorizados.
As autoridades de Sichuan (sudoeste) indicaram que a venda de máscaras que não cumprem as normas de qualidade poderia constituir um crime.
"A sentença máxima é a prisão perpétua", alertaram, denunciando a venda ilegal de máscaras usadas.
Para responder à procura cada vez mais forte, a China reforçou o seu apoio a empresas capazes de transformar as suas fábricas para produzir máscaras e outros artigos sanitários.
Mas a falta de trabalhadores, devido a medidas de quarentena e restrições de tráfego, complica a situação.
Du Hangwei também disse que 49 policiais e auxiliares "sacrificaram" as suas vidas para combater a epidemia, sem dar mais detalhes.
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