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Vacinas contra a cocaína e a nicotina já estãr a ser testadas em humanos
7 de maio de 2013 - 10h44
Uma vacina experimental testada em ratinhos de laboratório, que impede que a droga chegue ao cérebro, mostrou-se promissora contra a dependência causada pela heroína, revela um estudo publicado na segunda-feira.
"Se esta vacina funcionar da mesma maneira em testes clínicos com humanos, poder-se-á tornar a terapia padrão para o tratamento de dependentes de heroína, que são mais de 10 milhões em todo o mundo", destacou George Koob, do Instituto de Investigação Scripps (TSRI), na Califórnia, citado pela agência France Presse.
"Normalmente, os ratos submetidos à heroína que são privados da droga voltam a consumi-la avidamente assim que podem, mas isto não acontece depois da administração da vacina", assinalou Koob.
O estudo, realizado pelo professor Kim Janda, do TSRI, está publicado online no site da Academia de Ciências norte-americana (PNAS).
As vacinas contra a cocaína e a nicotina desenvolvidas pelo Instituto Scripps estão a ser testadas em humanos, ao mesmo tempo que se aguardam autorizações para que uma vacina experimental contra a dependência das metanfetaminas seja aplicada em humanos.
SAPO Saúde com AFP
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