23 de janeiro de 2013 - 11h29
O risco de desenvolver cancro da pele por exposição aos raios ultravioleta (UV) das cabines de bronzeamento artificial é duas vezes maior do que passar o mesmo período de tempo exposto ao sol ao meio-dia de verão, de acordo com investigadores da Universidade de Dundee, na Escócia.
Os cientistas examinaram 400 camas de bronzeamento no Reino Unido, mediram os níveis de radiação UV, e concluíram que esses valores estavam acima das diretrizes britânicas e da União Europeia em nove das dez camas. 
As informações dão avançadas pelo portal britânico Cancer Research UK.
Segundo os investigadores, a potência média de radiação das camas dos solários "esteve quase duas vezes acima do limite sugerido".
O risco de contrair cancro da pele usando as cabines de bronzeamento também foi analisado e comparado com o risco derivado da exposição ao sol por volta do meio-dia no verão e as conclusões são conta de que as cabines de bronzeamento examinadas causam um risco de cancro da pele duas vezes maior do que o risco da exposição solar.
Numa das cabines de bronzeamento, a equipa detetou que o risco de desenvolver cancro da pele foi seis vezes mais elevado.
"O desenvolvimento de lâmpadas de alta potência, juntamente com falhas claras da indústria de bronzeamento, coloca os pessoas num risco ainda maior de cancro da pele do que pensávamos", afirma o líder da pesquisa Harry Moseley, citado pelo portal.
O estudo demonstrou que, apesar das advertências, a utilização do bronzeamento artificial continua em ascensão.
SAPO Saúde