
Numa conferência de imprensa, o ministro do Ambiente britânico, George Eustice, precisou que o total de vítimas mortais corresponde a casos de COVID-19 confirmados laboratorialmente.
O Instituto Nacional de Estatísticas britânico, porém, indica que o número total de óbitos associados ao novo coronavírus pode superar os 36.000 no Reino Unido, que apenas se situa atrás dos Estados Unidos.
Morte de recém-nascido
Mais tarde, o Serviço Público de Saúde britânico anunciou a morte de uma bebé de apenas seis semanas. O recém-nascido, que sofria de problemas de saúde antes de ser contaminado com o novo coronavírus, é considerado como a vítima mais jovem de COVID-19 no país.
Os novos dados são conhecidos dois dias antes de o primeiro-ministro conservador britânico, Boris Johnson, anunciar a primeira fase do desconfinamento, que se prevê muito ligeira, imposto a 23 de março último.
Boris Johnson, contudo, já avisou que as autoridades britânicas vão atuar “com cautela” para evitar uma segunda vaga da pandemia.
Nesse sentido, o ministro do Ambiente britânico apelou à população para “respeitar as restrições” de deslocação e a manter-se em casa durante o fim de semana, apesar da previsão de bom tempo para os próximos três dias.
Europa é a região mais afetada
A Europa é a região mais atingida pela pandemia, somando mais de 152 mil mortos e mais de 1,6 milhões de casos de infeção.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou cerca de 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.114 pessoas das 27.268 confirmadas como infetadas, e há 2.422 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, vários países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.
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