60.000 casos, 1.355 mortos
A China anunciou mais 15.000 novas infeções - um recorde -, depois de expandir os critérios de contaminação. Agora, uma radiografia do tórax é suficiente para confirmar casos suspeitos.
Esses novos números elevam o balanço na China para quase 60.000 casos confirmados e pelo menos 1.355 mortes.
Mais demissões
Sob forte pressão da opinião pública, os dois líderes do Partido Comunista Chinês (PCC) na província de Hubei (centro), berço da epidemia, e Wuhan, sua capital, foram demitidos. A última demissão aconteceu esta quinta-feira.
Primeira morte no Japão
Uma mulher de 80 anos tornou-se a primeira pessoa com o novo coronavírus a morrer no Japão, informou esta quinta-feira o ministro da Saúde, Katsunobu Kato, alertando que não é claro se o vírus foi a causa da morte.
"A relação entre o novo coronavírus e a morte da pessoa ainda não é clara", afirmou Kato, acrescentando que "esta é a primeira morte de uma pessoa que testou positivo" para o COVID-19.
Cidade vietnamita em quarentena
No Vietname, uma localidade de 10.000 habitantes, Son Loi, localizada a cerca de 30 quilómetros de Hanói, foi colocada em quarentena por 20 dias após a descoberta de seis casos de "COVID-19".
Cruzeiro americano autorizado no Camboja
Um navio de cruzeiro americano com 1.455 turistas poderá finalmente desembarcar no Camboja, depois de ter vagueado no mar por mais de dez dias.
O navio, que faria o trajeto Hong Kong-Japão, foi proibido de atracar no arquipélago japonês por medo da epidemia. Também foi rejeitado em Taiwan, Filipinas, na ilha americana de Guam e Tailândia.
Outro transatlântico, o "Diamond Princess", ainda está em quarentena na costa do Japão, com 218 pessoas contaminadas a bordo, de um total de 3.711 passageiros e tripulantes.
Eventos mundiais adiados ou cancelados
Após uma onda de desistências de grandes grupos, a feira mundial de telefonia móvel de Barcelona foi cancelada, apesar do pedido das autoridades espanholas de não ceder à "epidemia do medo".
O medo do coronavírus continua a agitar o calendário desportivo: os torneios de râguebi de Hong Kong e Singapura, agendados para abril, foram adiados para outubro.
Em Tóquio, o presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos, Yoshiro Mori, reafirmou que não planeia "adiar ou cancelar os Jogos", previstos para o final de julho, criticando "rumores irresponsáveis".
O Grande Prémio de Fórmula 1 da China foi adiado.
Procura de petróleo diminui
Como resultado da epidemia, a procura por petróleo deve cair no primeiro trimestre pela primeira vez em dez anos, de acordo com a Agência Internacional de Energia, que destaca uma "desaceleração significativa" no consumo de petróleo e, em geral, da economia na China.
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