Esta é a grande questão que se coloca desde a expansão da comunicação através das redes sociais. Mas será que devemos encorajar os médicos a participar?
Na minha opinião, SIM!
As redes sociais são uma ferramenta muito poderosa com um efeito surpreendente – o de mudança real - como já se constatou com vários movimentos de protesto como o Black Lives Matter ou até mesmo em eleições políticas com os mediáticos exemplos de Donald Trump ou Jair Bolsonaro.
Para se ter uma pequena ideia de como um médico pode ‘influenciar’ os seus doentes e direcioná-los para um caminho mais saudável tendo sempre o crivo de ter formação certa - medicina - para o fazer, todos temos de ter em conta os dados apresentados que são de Janeiro de 2022, de acordo com o site Data Report.
A população total de Portugal é de 10,15 milhões e 85% dessa população utiliza a internet - logo, temos 8.63 milhões de pessoas no espaço cibernético português sendo que 83.7% dessa população utiliza as redes sociais – 8.50 milhões.
Olhando para estes números é impossível negar a importância do papel de um médico nas redes sociais.
Ter uma comunidade médica com um papel ativo nas redes sociais significa:
Um médico estuda mais de 5 anos especificamente para se tornar médico e a vida toda para se tornar um bom médico. É uma autoridade para falar sobre temas de saúde/medicina com um ‘background’ de conhecimento científico.
Quem melhor do que um mecânico para reparar um carro? Quem melhor do que um dentista para tratar dentes? Quem melhor do que um jornalista para dar notícias?
Na minha opinião, não há melhor do que um médico para falar sobre doenças e até mesmo sobre procedimentos estéticos.
O médico é um meio de informação segura e credível já que na internet e consequentemente nas redes sociais reina muita ignorância e muitos mitos sobre temas de saúde, sejam eles antigos, como consumo de laranjas à noite matar, ou mais recentes, como o consumo extra de cálcio em suplementação, ou até mesmo temas como como pedras nos rins e formas de as desfazer, ou ainda mais simples sobre como tratar borbulhas ou acne.
Quem melhor do que um médico para desmistificar temas da medicina?
Com 8.50 milhões de portugueses nas redes sociais, espalhar a informação médica torna-se mais fácil ao médico e mais acessível ao paciente! E todos sabemos que a informação é bastante mais acessível nas redes sociais, do que em flyers e cartazes físicos!
Fruto da experiência como assessor de imprensa e, a meu ver, existe uma gigante necessidade de educar a sociedade quanto a temas médicos. E qual o melhor local para o fazer?
Talvez alguns me digam que não sejam as redes sociais, é um facto. Mas eu pergunto: Alguém se lembra do folheto que viu na sala de espera da clínica/consultório onde esteve ontem? Pois… Nem você, nem ninguém se lembra!
Tomemos o exemplo das grandes marcas que outrora produziam milhares de catálogos como a La Redoute, hoje em dia, grande parte da sua comunicação é digital.
O que quero com isto dizer é que a mensagem final pode ser exatamente a mesma, o canal que a transmite é que evoluiu e agora só lhe resta adaptar-se ao futuro.
Feliz ou infelizmente hoje em dia, as marcas já conseguem ter um canal de comunicação com todas as faixas etárias – incluindo as mais jovens, sim, as que estão sempre de telefone na mão.
Pessoas reais - humaniza a imagem do médico; as redes sociais são feitas de pessoas reais e os médicos são exatamente isso (com altos e baixos, sucessos e dificuldades).
O impacto negativo das redes
Ao mesmo tempo que têm um impacto positivo, as redes sociais podem ter um impacto muito negativo.
Eis alguns pontos a ter em consideração:
Não existe qualquer tipo de escrutínio: se pesquisarmos por #wellness tanto nos pode aparecer uma massagem com cera, como dicas para ficar mais bronzeado sem incluir fps.
Enquanto que para um artigo ser publicado numa revista, é revisto pelo menos pelo jornalista que o publicar, no caso das redes sociais não existe ninguém para fazer esta revisão.
É um campo prolífico de ‘fake-news’ mesmo sobre notícias relacionadas com a medicina. Por isso, a urgência de médicos nas redes que possam contrariar estas falsas informações de saúde.
Velocidade a que a informação se espalha: não há grande distinção relativamente à difusão de informação correta ou incorreta, isto é, se o médico A tiver uma publicação com uma informações incorretas (médicas ou não) e o médico B não tiver nenhum tipo de erros, não significa que o médico B vá ter melhor desempenho – mais visualizações – do que o médico A.
Número de gostos e seguidores não significa necessariamente qualidade. Não é porque o profissional X tem mais seguidores do que o Y que passa a ser melhor…
A marca Prada tem menos seguidores no Instagram do que a Gucci. Não é por isso que é pior!
Acredite, na escolha do seu médico deve ter em conta a formação, competência, empatia, disponibilidade e clareza… e já agora, se puder ser, pontualidade.
O dia só tem 24 horas. O tempo que um médico passa nas redes sociais é tempo que não passa na sua prática clínica a dar consultas, fazer procedimentos, ou até a estudar ou em congressos.
Os médicos não se focam em áreas como nutrição, dietas e exercícios físicos, porque estas áreas têm profissionais dedicados como os nutricionistas, fisioterapeutas e dietistas.
Ordem dos Médicos fez lista de princípios
Sabia que existe uma lista de recomendações da Ordem dos Médicos no que diz respeito aos médicos nas redes sociais?
São 14 pontos que os médicos devem ter em conta enquanto profissionais no uso das redes sociais.
De entre os 14 princípios básicos no posicionamento dos médicos nas redes sociais salta logo à vista a primeira onde o médico terá de fazer “uma utilização responsável da rede e preservar os valores éticos e deontológicos da profissão”.
Claro que os médicos terão de ter “em atenção que a informação veiculada ao público tem de ser objetiva, atualizada e essencialmente pedagógica e orientadora”.
Portanto, nestas orientações da Ordem dos Médicos fica bem patente que “no que diz respeito ao uso de tecnologias de informação e comunicação, a OM entende ser pertinente” no sentido “de contribuir para a construção de um sistema de informação em saúde que assegure a qualidade da medicina e reforce a relação médico-doente”.
Portanto, se ainda não está convencido que os médicos devem ter um papel ativo nas redes sociais, lanço um desafio para cima da mesa.
Por que razão as novas trends com efeitos adversos para a saúde como o Ozempic, o Periactin, entre outros, estão agora a surgir maioritariamente no TIK TOK, uma rede social maioritariamente de jovens?
Da minha análise pessoal conclui-se que a comunidade médica presente no TIKTOK é bem menor, do que nas restantes plataformas – o TikTok é a newborn das redes sociais (2017), e em Janeiro de 2022 tinha em Portugal cerca de 2.83 milhões de utilizadores maiores de idade.
A faixa de público mais significativa do TikTok também é maioritariamente mais jovem – é sobretudo por isto que a grande maioria dos perfis profissionais ainda não migrou para o TikTok.
Os utilizadores das redes sociais passam mais tempo no TIKTOK que no Instagram ou Facebook.
O feed principal do TIKTOK é o FOR YOU – quando abre o TikTok no telemóvel, a página principal é o For You – um dos principais recursos da aplicação e o responsável por tornar a experiência personalizada e única. Estes conteúdos são escolhidos (curados) de acordo com os interesses pessoais de cada utilizador através de um algoritmo, tornando mais fácil encontrar conteúdos de que poderá gostar. O TikTok defende que quanto mais se usar a aplicação mais ela aprende e mais inteligente (e precisa) fica.
Pelo exposto e tendo em conta o papel preponderante que as redes sociais têm hoje em dia, nomeadamente o tik tok, recomendo fortemente que os médicos, por deterem informação e conhecimentos científicos adequados, as usem como uma ( a ) ferramenta de transmissão de informação.
Fique a saber a opinião/testemunho de alguns médicos:
André Ribeirinho Marques, médico especialista em psiquiatria e sexólogo clínico apesar de não as usar profissionalmente concorda que têm benefícios dentro da sua área clínica: “A comunicação médica é uma arma importantíssima no combate à falta de literacia médica, que por sua vez se traduz em piores índices de saúde. A saúde mental é uma área cinzenta do conhecimento geral e envolta em estigma e desinformação. As redes sociais, quando bem utilizadas, são o novo meio de chegar à população e potentes ferramentas de psicoeducação com possível impacto no diagnóstico e intervenção precoce em doenças mental. Enquanto médicos, é obrigatório reconhecermos que estas substituíram em grande parte a televisão e adaptarmos a forma de comunicar através de cada rede social para chegarmos à nossa população alvo.”
Também Andreia Castro, médica de medicina geral e familiar, pós-graduada em medicina do viajante e fundadora e líder da conhecida plataforma Consulta do Viajante Online, partilha da mesma opinião:
“É nas redes sociais que encontramos as gerações mais novas, e é nosso dever contribuir para a literacia em saúde assim como combater as ideias erradas, as fake-news, o "diz-que-disse" e as medicinas não baseadas na evidência. No meu instagram quer pessoal (@andreia.scastro) quer profissional (@consultadoviajanteonline.pt) faço uma partilha regular, informativa e inspiracional das minhas viagens, mas também crio conteúdo mais técnico de forma ligeira e educativa, sempre na temática da medicina de viagem. Neste campo, o trabalho passa muito por consciencializar para a utilidade da consulta do viajante e alertar para os riscos médicos associados às viagens, tantas vezes desconhecidos e subvalorizados. Assiste-se cada vez mais à utilização da internet para divulgação de serviços pouco credíveis e de qualidade duvidosa, e também neste ponto é fundamental que as entidades reguladoras tenham um papel mais ativo, para protecção dos profissionais mas sobretudo dos clientes/ utentes", disse.
Também a especialista em Ginecologia, diretora clínica da Ofidia Clinic em Coimbra, Sofia Raposo (@drasofiaraposo) concorda com utilização das redes sociais por parte dos seus pares:
“Na minha perspetiva as redes sociais facilitam uma maior interatividade entre médico e o doente, bem como, a propagação de informações médicas importantes para a população, como as campanhas de saúde, alertando e orientando o público leigo na promoção do bem-estar. É importante, também, referir que não existe distância e a informação atinge o público alvo de forma muito rápida. As redes sociais têm tido uma importância crescente na Medicina. Do meu ponto de vista como médica, representam uma oportunidade para estabelecer uma reputação online cuja projeção extravasa do plano nacional para o panorama internacional, permitindo a cada médico expor a sua atividade clínica e académico-científica a um mais vasto número de pares.”
Embora com uma pegada digital mais recente Mariana Alves, médica de medicina geral e familiar, master em medicina estética, diretora clínica da MasterGroup Transplante Capilar , partilha da mesma opinião "Depois de uma longa batalha comigo própria decidi criar uma página profissional nas redes sociais (@drmarianaalves). Pessoalmente sou uma utilizadora voyer, público muito pouca coisa, embora veja algumas. Reconheço obviamente a importância das redes sociais na vida de cada um de nós, e que é uma forma mais prática e acessível de comunicar com os pacientes, até para os informar, de forma a que não caiam em publicidades enganosas, ou em falsas promessas de milagres médicos que podem ter efeitos negativos para a saúde.
Concordo que médicos em geral e eu em particular deveríamos utilizar mais estas plataformas mas a gestão do tempo, as dificuldades tecnológicas por vezes são um entrave."
Já Gonçalo Barradas, médico especialista em medicina desportiva e proprietário da GB Clinic em Lisboa refere que “Tenho Instagram há anos mas confesso que não sou um utilizador assíduo ou muito envolvido. O meu dia-a-dia entre consultas e cirurgias não me deixa grande margem para acompanhar todas as novas tendências do online. Estou mais atento à página da clínica onde pacientes dão feedbacks, entram em contacto comigo e onde partilho alguma dinâmica profissional que possa ter valor acrescentado a quem acompanha. O meu esclarecimento médico através das redes sociais é a minha contribuição para que a população em geral se revele cada vez mais informada de forma sustentada e credível, o que pode amenizar a sede de divagar por pesquisas de fontes muito pouco fidedignas e não alimentar a desinformação. Acredito que um indivíduo bem informado será certamente mais responsável pela sua saúde. Afinal, os médicos são promotores de saúde e as redes sociais permitem-nos passar a mensagem a um público mais abrangente.”
Utilizadora assídua das redes sociais, Juliana País, médica de medicina geral e familiar e expert em medicina estética, diretora clínica da COOLSKIN no Porto, partilha a sua experiência: Utilizo-as para mostrar o meu trabalho, pois acredito que uma imagem é capaz de transmitir muito mais que uma bela descrição. Claro que as pessoas também procuram informações sobre tratamentos, no entanto noto que a maioria procura fotos de antes e depois, de trabalhos realizados por mim.
Sendo bem utilizadas, acredito que conseguimos chegar de forma eficaz a um público mais jovem, que está cada vez mais interessado em prevenir e em tratar sinais do envelhecimento, assim como patologias com impacto estético, permitindo desta forma ter uma melhor qualidade de vida.
No entanto tenho que referir que para mim, o uso das redes sociais não é uma tarefa fácil, uma vez que exige muito tempo e dedicação. Além disso, a tecnologia cresce a olhos vistos e fica difícil acompanhar tudo em tempo real, especialmente quando temos que conciliar trabalho e família.
Mas tudo o que tem vantagens acaba também por trazer alguma desvantagem e não podia deixar de referir que as redes sociais são muitas vezes mal utilizadas, especialmente na área da saúde, influenciando de forma negativa o público alvo, seja com publicações enganosas ou com publicidade que incentiva ao culto da perfeição. Não esquecendo ainda o facto de que o público é influenciado por páginas que têm muito seguidores ou muitos “likes” sendo que isso não é sinónimo de qualidade ou competência.
Cada pessoa é única e todos os rostos são diferentes. Muitas das vezes as redes sociais são a porta de entrada, no entanto a consulta médica é essencial para que seja feita uma avaliação e definido um plano de tratamento personalizado.
Também Ana Silva Guerra, médica especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética refere que a utilização das redes sociais na sua prática clínica em Lisboa (@anasilvaguerra.clinica) tem aumentado ao longo dos últimos anos: “Os meios de comunicação através da internet são, cada vez mais, ferramentas relevantes na relação com os meus pacientes. Não foi um caminho natural para mim, porque condeno a vertente comercial dos media e acredito que o esclarecimento dos(as) pacientes acontece no âmbito da consulta, mas há que acompanhar a evolução da sociedade e a internet passou a ser a “janela” que se abre e mostra indiscriminadamente todas as opiniões formadas sobre determinado tema, com ou sem nexo, com ou sem base científica que a sustente.
Acredito que um médico deve manter uma imagem sóbria e deve comunicar com seriedade e honestidade. Veicular sempre informação científica, atualizada, compreensível e adaptada à realidade da paciente.
Na área especifica da cirurgia plástica todos os temas importam e a vertente particular da medicina estética reveste-se de uma conotação especial: harmonia, equilíbrio, elegância e naturalidade são os pilares mais importantes que regem a minha atividade e é isso que procuro demonstrar.”
Hugo Canas Simião, médico especialista em Psiquiatria com competência em medicina do sono com prática clínica na ilha da Madeira e em Lisboa, embora não seja utilizador profissional das redes sociais, reconhece a sua importância: “Infelizmente as áreas da psiquiatria e da saúde mental são ainda alvo de grande estigma na sociedade, nos media e por vezes até nos próprios serviços de saúde. Por outro lado, ouvem-se termos como “estou deprimido” ou até a utilização de diagnósticos psiquiátricos como se fossem insultos, como “aquela pessoa é bipolar” ou “ficou psicótico”, sem realmente haver uma noção do que é que esses termos implicam em termos de doença e como a utilização desses termos com essa falta de conhecimento pode ser problemática para quem realmente padece dela.
Já no caso das queixas relacionadas com o sono, como se trata de um tema que pode tocar em tantas áreas da saúde, que por vezes é difícil de saber a quem nos devemos dirigir, se ao psiquiatra, ao pneumologista ou ao psicólogo.
Ao aproximarem o médico da população, as redes sociais podem de facto ser uma ferramenta extremamente útil, quer na diminuição do estigma, quer na promoção da literacia em saúde.
Por outro lado, é importante haver a noção que um contacto numa rede social não deve servir de bypass a uma observação completa da pessoa, como acontece no âmbito da consulta, em que é importante conhecer com pormenor a sua doença e o seu contexto. Além disso, mesmo as postagens mais educativas nunca devem ser interpretadas como um “nunca” ou um “sempre” porque em medicina há sempre exceções, o mesmo sintoma em duas pessoas podem ser doenças diferentes e a mesma doença pode ter tratamentos diferentes.”
Também Áurea Lima, professora universitária e médica interna de Oncologia médica com pós graduação em Medicina Estética com prática clínica em Porto e Lisboa partilha a sua opinião e experiência com estas plataformas: “Nos últimos anos a forma como recorremos à procura/recolha de informação mudou significativamente.
Há 20/30 anos atrás recorríamos preferencialmente aos livros como principais fontes de informação, mas rapidamente percebemos que a dificuldade da atualização dessas fontes fez com que houvesse a necessidade de recorrer a outro tipo de fontes de informação com o objetivo de nos mantermos atualizados.
A internet, e o mundo digital, vieram permitir um acesso fácil, rápido e gratuito à informação. Não obstante, não necessariamente informação mais fidedigna ou credível.
As redes sociais são um nicho importante dentro do mundo digital que nos trazem informação diária, atualizada ao minuto. Reforce-se, no entanto, que a informação pode ser, ou não, correta. É sabido, e como referido no texto, que não existe nenhum tipo de escrutínio à informação publicada, pelo que devem os utilizadores das redes sociais, por vezes pessoas com doenças, saber como selecionar toda a informação disponível.
É também sabido que, pessoas menos informadas sobre determinado tema aceitam mais facilmente a informação sobre esse mesmo tema. Assim surge o termo "influencer" e, por isso, é fundamental capacitar as pessoas no que respeita a literacia de forma a minimizar o impacto "influencer".
Outro ponto das redes sociais que merece reflexão, prende-se com a facilidade como algumas pessoas se consideram "expert" em determinadas matérias, sem que na verdade tenham o conhecimento e as competências expectáveis para um verdadeiro "expert".
Por isso, os consumidores devem "fazer o TPC" e querer saber mais sobre a formação de quem se considera líder de opinião.
Como utilizadora, mais ou menos assídua, das redes sociais – (, tento que a minha comunicação digital seja clara, precisa e rigorosa, mas compreensível, tendo por base o meu "know how", o meu conhecimento e as minhas competências.
Desta forma, utilizo as minhas redes sociais de forma positiva e pró ativa.
A título de exemplo, um dos temas a que me tenho dedicado é a oncoestética (medicina estética na pessoa com doença oncológica), uma área pouco divulgada em Portugal, mas com imensa potencialidade para acrescer qualidade de vida a estas pessoas. E, felizmente (e sou feliz por isso), são muitas as pessoas com doença oncológica que me contactam/procuram através das redes sociais para verem esclarecidas as suas dúvidas sobre esta temática.
Um artigo de opinião de Gonçalo Cruz, consultor de comunicação dedicado à àrea da medicina estética.
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