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Vitamina D no corpo é maioritariamente produzida pela pela devido à ação dos raios UV
24 de janeiro de 2014 - 11h28
A vitamina D não tem um efeito protetor significativo contras as doenças cardiovasculares, o cancro ou problemas ósseos, de acordo com um novo estudo publicado esta sexta-feira na revista médica britânica "Lancet Diabetes and Endocrinology".
Investigadores neozelandeses, que analisaram 40 estudos, concluiram que o suplemento de vitamina D traduziu-se numa diminuição do risco de doença cardiovascular, cancro ou fratura inferior a 15%, sendo considerado negligenciável pela equipa.
De acordo com o mesmo estudo, apenas os mais idosas que vivem em instituições conseguem beneficiar da vitamina D em associação com o cálcio, registando uma redução do risco superior aos 15% - o patamar mínimo para se considerarem os benefícios da vitamina.
"É pouco justificável prescrever vitamina D para prevenir enfartes, acidentes vasculares cerebrais ou cancro" destacam os autores, lembrando que metade dos americanos adultos toma vitamina D, escreve a AFP.
A vitamina D tem um papel maior na mineralização óssea, estimulando a absorção intestinal do cálcio e a sua fixação no osso. A vitamina D é produzida, principalmente, pelo corpo, sob a ação dos raios ultravioletas na pele, mas também pode ser ingerida na forma medicamentosa.
Vários estudos, com frequência contraditórios, foram feitos nos últimos anos sobre o papel da vitamina D, até agora vista com um efeito protetor para a saúde.
Em março de 2013, cientistas britânicos demonstraram que a ingestão de vitamina D em mulheres grávidas não teve impacto na saúde óssea das crianças.
Em novembro de 2012, outros investigadores apresentaram uma relação entre a carência de vitamina D observada nas mulheres que vivem em zonas geográficas de baixa incidência de luz solar e o risco aumentado de esclerose múltipla nos filhos.
SAPO Saúde com AFP
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