"Até 40 estações de metro que não têm conexões com outras linhas serão fechadas até novo aviso", anunciou a TfL.

A agência também vai suspender o serviço noturno de sexta-feira e sábado e pretende reduzir o número de autocarros.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A TfL pediu aos londrinos que utilizem o transporte público apenas por razões "indispensáveis" e que deixem o serviço reduzido para os funcionários essenciais na luta contra a covid-19.

"As pessoas não deveriam viajar (...) a menos que seja realmente, realmente necessário", afirmou o presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan.

Depois de recomendar que as pessoas evitem contatos ou viagens não essenciais e determinar o encerramento das escolas a partir de sexta-feira, Johnson não descartou outras medidas para tentar conter a pandemia, especialmente na capital, onde o novo coronavírus se propaga de maneira mais rápida do que no restante do país.

O governo deve apresentar nesta quinta-feira à Câmara dos Comuns uma legislação de emergência que concede poderes extraordinários por um período de até dois anos, como a detenção e o isolamento de pessoas para proteger a saúde pública.

O ministério da Defesa também anunciou que mobilizou 20.000 militares para ajudar os serviços públicos.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou ontem o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira. O número de mortos no país subiu para dois. Dos casos confirmados, 553 estão a recuperar em casa e 89 estão internados, 20 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).

O boletim divulgado pela DGS assinala 5.067 casos suspeitos até hoje, dos quais 351 aguardavam resultado laboratorial. Das pessoas infetadas em Portugal, três recuperaram.

De acordo com o boletim, há 6.852 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde. Atualmente, há 24 cadeias de transmissão ativas em Portugal, mais cinco do que na terça-feira.

A Assembleia da República aprovou ontem o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19, após a proposta ter recebido pareceres favoráveis do Conselho de Estado e do Governo.

Portugal está em estado de alerta desde sexta-feira, e o Governo colocou os meios de proteção civil e as forças e serviços de segurança em prontidão.

Entre as medidas para conter a pandemia, o Governo suspendeu as atividades letivas presenciais em todas as escolas desde segunda-feira e impôs restrições em estabelecimentos comerciais e transportes, entre outras.

O Governo também anunciou o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem e exclusivamente destinados para transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.

O Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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