25 de junho de 2013 - 16h59
Entre janeiro e maio deste ano houve 271 transplantes em Portugal, menos 23 do que no mesmo período do ano anterior e o valor mais baixo desde 2009, segundo dados oficiais hoje divulgados.
De acordo com os dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, o número de dadores em morte cerebral foi exatamente o mesmo nos cinco primeiros meses de 2012 e de 2013: 109 dadores.
Apesar disso, o número de órgãos com qualidade para transplantação diminuiu 6% em 2013 em relação ao mesmo período do ano anterior, o que tem que ver com o aumento da média de idades dos dadores.
Em 2012 a média de idades era de 51,2 anos e este ano situa-se nos 55,2 anos.
Apesar de ter havido 109 dadores tanto até maio de 2012 como durante os cinco primeiros meses deste ano, o número de órgãos colhidos caiu de 335 no ano passado para 314 em 2013.
As causas de morte dos dadores são principalmente médicas, como acidentes vasculares cerebrais, e menos causas traumáticas, muito por via da diminuição dos acidentes rodoviários.
Ao contrário do que acontece com a transplantação geral, o transplante renal com dador vivo aumentou este ano em relação ao mesmo período de 2012, tendo-se realizado um total de 21 transplantes, mais seis do que nos primeiros cinco meses do ano anterior.
Lusa