
A notícia é avançada pela edição impressa desta quarta-feira do Diário de Notícias.
Os profissionais de saúde acreditam que há menor procura na urgência, onde ontem se esperava duas horas, porque os doentes ficaram assustados com as notícias sobre problemas de resposta dos hospitais e mortes nas urgências.
"Acho que os doentes estão a vir menos e a evitar ir à urgência ", refere o clínico, não identificado, ao referido jornal.
Na semana antes do Natal foi noticiada a morte de David Duarte, um jovem de 29 anos que morreu no Hospital de São José, em Lisboa, à espera de uma cirurgia na sequência do rebentamento de um aneurisma cerebral. Segundo a Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia, o jovem recebeu "o tratamento adequado", e os tempos de espera estiveram de acordo com as normas internacionais e com a boa prática clínica.
Apelo do Governo para evitar as urgências
Recorde-se, que na quinta-feira, Manuel Delgado, secretário de Estado da Saúde, apelou a todos os doentes menos graves para não entupirem as urgências dos hospitais centrais e procurarem resposta nas unidades de saúde de cuidados primários, como os centros de saúde.
Vários hospitais atingiram o limite na resposta, admitiu o mesmo governante. Alguns hospitais chegaram a ter mais de 12 horas de espera nos casos menos urgentes ou não urgentes nos últimos dias.
Porém, em São José, segundo vários profissionais ouvidos pelo diário supracitado, a urgência tem estado relativamente calma.
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