Sofia Oliveira Martins, do Conselho Diretivo do Infarmed, adianta que neste momento o mercado está a ser abastecido por um stock que veio da empresa que produz o Sinemet. A notícia é avançada pela TSF.

No entanto, as farmácias também vão receber novos medicamentos que contêm exatamente as mesmas substâncias que o Sinemet (carbidopa e levodopa), escreve a referida rádio.

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"Neste momento, estamos em condição de dizer que os doentes que estão a tomar Sinemet vão poder continuar porque vamos conseguir abastecer o mercado até Portugal começar a ser abastecido por uma nova fábrica em Itália. Portanto, esse problema já não se vai voltar a pôr", explica a responsável.

Baratos e por isso desinteressantes para a indústria

Tratam-se de 280 mil embalagens de medicamentos de duas empresas, a Mylan e a Merck, que apesar de estarem registadas em Portugal, não comercializavam esses fármacos devido ao baixo preço.

Por vezes os laboratórios reduzem ou abandonam a produção e abastecimento de um determinado fármaco quando já existem outros medicamentos similares no mercado ou quando não existe interesse económico na sua produção.

"Aquilo que vamos desenvolver como esforços é tentar ficar cada vez menos dependente de uma só empresa. Porque o problema é 90% dos doentes estarem a tomar o medicamento. Quando o medicamento falha, os doentes ficam todos sem medicação", adianta Sofia Oliveira Martins.

Segundo a TSF, os medicamentos que estão agora a chegar às farmácias têm o mesmo preço que o Sinemet.

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