Em Caminha, à margem de uma visita a uma ação de limpeza da floresta, Marcelo manifestou-se convicto de que há “muitíssimos mais” cuidadores informais do que aqueles que conseguiram o estatuto.
“É uma questão que me preocupa muito. Eu acho que há muitíssimos mais cuidadores informais do que aqueles que ficam registados. Não sei se são dezenas de milhares ou centenas de milhares, mas é só olhar para as famílias que têm cuidadores informais da própria família ou outros. E fico preocupado quando se faz uma lei e no fim aparecem 2000 ou 3000 cuidadores informais que preenchem os requisitos”, referiu.
O Presidente adiantou que vai reunir-se em breve com as associações representativas dos cuidadores informais, para perceber o que se passa com a lei.
Ressalvou que “a lei em si mesma era promissora”, vincando que é preciso perceber se há algum problema na sua aplicação.
“Se a questão é por não haver dinheiro, porque custa dinheiro, porque demora tempo, porque é difícil resolver problemas laborais ou com a Segurança Social, assuma-se isso”, disse ainda.
Para Marcelo, é preciso perceber se há ou não condições para aplicar plenamente a lei a todos os que a merecem ou se em causa está uma “questão meramente burocrática” que estrangula o acesso “à partida”, permitindo a entrada de 2000 ou 3000 e deixando de fora muitos outros que “fazem a mesma coisa”.
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