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Um terço das mortes por cancro é atribuído a riscos passíveis de serem controlados
12 de fevereiro de 2013 - 10h49
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que apenas um em cada dois países do mundo lutam para prevenir e fornecer novos tratamentos e cuidados para pacientes com cancro, o que significa que a outra metade não dispõe de planos oncológicos que incluam programas de prevenção, deteção precoce, tratamento e cuidados.
Uma investigação desencadeada pela agência responsável pela área da Saúde das Nações Unidas junto dos vários países a propósito do Dia Mundial do Cancro, que se assinalou a 4 de Fevereiro, conclui que há uma necessidade urgente de ajudar os países a reduzir as mortes por cancro e fornecer tratamento a longo prazo, assim como cuidados apropriados sobretudo nos países em desenvolvimento.
O estudo sugere que um terço das mortes por cancro é atribuído a riscos passíveis de serem controlados como o tabagismo, obesidade, ingestão de álcool e infeções.
"O cancro não deve ser uma sentença de morte em todo o mundo, pois há formas comprovadas para prevenir e curar muitos tipos de tumores", refere Oleg Chestnov, diretor-geral assistente para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, lê-se numa nota de imprensa da agência.
"A fim de reduzir a exposição aos fatores de risco que levam ao cancro e garantir que todos os doentes oncológicos têm acesso a cuidados e tratamento adequados, é preciso criar programas abrangentes de controlo em todos os países", alerta a OMS.
SAPO Saúde
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