
Segundo a lei israelita, todos os judeus nascidos em Israel estão sujeitos a serviço militar obrigatório, de 32 meses para os homens e de dois anos para as mulheres. Mas até agora, os jovens seropositivos eram automaticamente excluídos por razões médicas.
"Os avanços médicos dos últimos anos permitem que [os jovens portadores do Vírus da Imunodeficiência Adquirida (VIH)] possam servir no Exército sem representar riscos para eles ou para os que os cercam", explicou o coronel Moshé Pinkert, responsável pelos serviços médicos militares no blogue oficial das Forças de Defesa de Israel.
O anúncio foi bem recebido pelos grupos de defesa dos direitos dos homossexuais.
"Trata-se de um importante passo na luta contra os estereótipos", declarou em comunicado Yuval Livnat, diretor da organização Israel Aids Task Force.

A legislação israelita é uma das mais avançadas no âmbito do respeito pelos direitos dos homossexuais, lésbicas e transexuais, mesmo que uma parte da sociedade, religiosa, continue a ser bastante conservadora em relação ao tema.
O exército daquele país foi um dos primeiros do mundo a reconhecer os direitos dos casais de soldados homossexuais mortos em combate, ao fazê-lo em 1997 depois de um julgamento que resultou em jurisprudência.
Uma foto (à esquerda) publicada pelo Exército em 2012, onde se viam dois soldados de mãos dadas, causou polémica em todo o mundo, porém foi partilhada e aplaudida nas redes sociais.
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