Numa nota, o Governo brasileiro destacou que “Bolsonaro continua em boa evolução de saúde, sendo acompanhado pela equipa médica da Presidência da República. O teste realizado pelo presidente no dia de ontem, 21, apresentou resultado positivo”.
Bolsonaro anunciou no último dia 07 que recebeu diagnóstico positivo para a COVID-19, afirmou que cumpriria isolamento social para não infetar outras pessoas e passou a fazer reuniões por videoconferência. O Presidente brasileiro, de 65 anos, sempre demonstrou ceticismo sobre o perigo da doença, que chegou a comparar com uma "gripezinha".
Na terça-feira, o chefe de Estado saiu da sua residência oficial em Brasília, o Palácio do Alvorada, para conversar com um pequeno grupo de apoiantes e fez uma transmissão ao vivo na rede social Facebook. Bolsonaro disse estar saudável e contou que pretendia viajar na sexta-feira para a região nordeste do país, mas condicionou o seu regresso “à normalidade" ao resultado do exame divulgado hoje, que atestou que continua com o vírus.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Mais de 81 mil óbitos no Brasil
O Brasil registou 41.008 casos e 1.367 mortes provocadas pela COVID-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Saúde do país. Desde o final de fevereiro, quando foi anunciada a primeira infeção pelo novo coronavírus no país, o Brasil acumula 2.159.654 casos e 81.487 óbitos associados à covid-19.
O Governo brasileiro adiantou que 1.465.970 pessoas já foram consideradas recuperadas da doença e outras 612.197 estão sob acompanhamento.
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, infetado pelo novo coronavírus, saiu ontem da sua residência oficial em Brasília, para conversar com um pequeno grupo de apoiantes e fez uma transmissão ao vivo na rede social Facebook. Jair Bolsonaro disse estar saudável, mas condicionou o seu "retorno à normalidade" ao resultado deste novo exame cujo resultado recebeu hoje. "Se Deus quiser, será negativo (…). Eu fiz exame agora, amanhã [quarta-feira] cedo sai o resultado", afirmou ontem Bolsonaro, que usava máscara e cumpriu o distanciamento social.
O país sul-americano, que está entre os mais afetados pela pandemia no mundo, autorizou ontem um ensaio clínico para o desenvolvimento de duas vacinas contra a COVID-19, criadas pela farmacêutica norte-americana Pfizer num consórcio com a empresa alemã BioNTech.
A autorização foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, órgão de controlo tutelado pelo Governo brasileiro, e divulgada no Diário Oficial da União.
O Brasil já está a realizar testes de um imunizante produzido pela Universidade de Oxford e a empresa farmacêutica AstraZeneca e outra vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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