O número de pessoas doentes com a COVID-19 em Itália desceu pela primeira vez, anunciaram hoje as autoridades italianas, precisando que os casos de infeção positivos e ativos neste momento são 108.237, menos 20 em comparação com domingo.
“É a primeira vez, é um desenvolvimento positivo”, declarou o chefe da Proteção Civil italiana, Angelo Borrelli, na conferência de imprensa diária daquele organismo.
Itália atingiu hoje as 24.114 mortes associadas ao novo coronavírus, ao ter contabilizado 454 óbitos nas últimas 24 horas, um número superior aos 433 registados no domingo.
Apesar deste crescimento nos óbitos diários, as autoridades italianas indicaram que o número continua a refletir uma tendência de decréscimo. Em termos globais, desde o diagnóstico do primeiro caso de covid-19 de contaminação interna no país, em fevereiro, Itália contabilizou até agora um total de 181.228 infetados.
A Proteção Civil italiana informou hoje ainda que 48.877 pessoas estão dadas como curadas, um aumento de 1.822 pessoas face aos números de domingo.
Outro dado destacado por Angelo Borrelli foi a descida de pessoas infetadas internadas em unidades de cuidados intensivos.
Segundo o responsável, 2.573 pessoas estão atualmente em unidades de cuidados intensivos, uma diminuição de 62 doentes em relação a domingo.
Outras 24.906 pessoas estão hospitalizadas com sintomas associados à infeção pelo novo coronavírus, um decréscimo de 127 pessoas em comparação também com domingo.
A região da Lombardia continua a ser a mais afetada do país, com um total de 12.376 óbitos e 66.971 casos confirmados.
A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 165 mil mortos e infetou quase 2,5 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 537 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
O surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 02 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
O país regista 735 mortos associados à COVID-19 em 20.863 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.
Comentários