Segundo dados do gabinete de comunicação do Hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, a unidade tem 17 internados, mais 13 do que na semana anterior.

Do total de doentes internados com covid-19, três estão em cuidados intensivos.

O hospital adianta à agência Lusa que não se verificam situações de sobrelotação em qualquer serviço de internamento, não existindo necessidade de reativar a capacidade adicional, ainda que a taxa de ocupação esteja perto de 95%.

Questionado sobre o plano de contingência, o hospital explicou que definiu o seu Plano de Contingência – módulo outono/inverno 2021/2022, que contempla medidas, considerando os possíveis efeitos das vagas de frio sobre a saúde da população e também em caso de recrudescimento da covid-19.

O Plano de Contingência tem três fases de alerta, em função da evolução epidemiológica e da necessária adaptação da reposta hospitalar à procura.

No Centro Hospitalar Barreiro Montijo, o número de internamentos triplicou na última semana, estando atualmente internados 15 doentes com covid-19, mais dez em relação à semana anterior.

Segundo o gabinete de imprensa do hospital, este aumento de doentes determinou a necessidade de alargar a capacidade de internamento para doentes covid-19 neste centro hospitalar, circunstância acolhida em sede de Plano de Contingência — Inverno 2021/2022.

No Hospital de São Bernardo, do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), há registo de três doentes internados e nenhum em cuidados intensivos.

No pico da pandemia, em janeiro e fevereiro deste ano, este hospital chegou a ter 200 internamentos diários.

Especialistas de várias áreas da saúde e políticos voltam a reunir-se hoje para avaliar a evolução da pandemia da covid-19, numa altura em que se regista um aumento de infeções em Portugal e na Europa.

Esta reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, foi convocada pelo primeiro-ministro, António Costa, que já avançou não antever a necessidade de adotar medidas de controlo da pandemia que impliquem um novo estado de emergência.

A covid-19 provocou pelo menos 5.122.682 mortes em todo o mundo, entre mais de 254,95 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.295 pessoas e foram contabilizados 1.115.080 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.