A Associação Bate Bate Coração, em parceria com a Bayer, vai promover uma campanha de recolha de assinaturas para a Carta dos Direitos dos Doentes com Fibrilhação Auricular, no próximo dia 31 de março, entre as 11h00 e as 18h30m, no Largo de Camões.

“Este documento pretende dar uma voz única, a nível mundial, a todas as pessoas e famílias que já sofreram com a fibrilhação auricular. O nosso objetivo, em termos globais, é conseguir 1,7 milhões de assinaturas em apoio à Carta e entregá-la depois aos decisores de saúde em todos os países do mundo”, esclarece Carlos Morais, presidente da Associação Bate, Bate Coração.

O AVC relacionado com a fibrilhação auricular é o mais debilitante tendo um risco de morte duas vezes superior comparado com os não relacionados.

A fibrilhação auricular é uma perturbação do ritmo e da frequência de batimento do coração, frequentemente assintomática, em que as aurículas contraem de forma irregular e descoordenada. O sangue acumula-se nesta zona do coração, com risco de formação de coágulos, que se podem deslocar através da corrente sanguínea e bloquear o afluxo de sangue para o cérebro, causando um acidente vascular cerebral .

Estima-se que a fibrilhação auricular é responsável por um em cada três acidentes vasculares cerebrais (AVCs), representando um risco maior do que fumar, ter diabetes ou não fazer exercício físico.

A fibrilhação auricular é mais comum nas pessoas com mais de 40 anos, mas por não apresentar sintomas as pessoas desconhecem que estão em perigo.