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UE quer acabar com a utilização de metais pesados nos sacos plásticos e travar poluição dos oceanos
14 de janeiro de 2014 - 14h44
O Parlamento Europeu (PE) propôs hoje, em Estrasburgo, a redução do uso de sacos de plástico e que os plásticos mais perigosos sejam proibidos até 2020 na União Europeia (UE), em nome da proteção ambiental.
Os eurodeputados querem que sejam incluídos na legislação europeia "objetivos concretos e vinculativos" de recolha, triagem e reciclagem de vários fluxos de resíduos de plástico, lembrando que em 2010, foram introduzidos na UE 95,5 mil milhões de sacos de plástico, na sua maioria descartáveis
O PE defende que a utilização de sacos de plástico descartáveis seja radicalmente reduzida e, se possível, gradualmente eliminada e que os plásticos mais perigosos - incluindo os que contêm metais pesados -sejam proibidos antes de 2020, de modo a lançar um mercado para produtos reciclados.
O PE traçou ainda o objetivo de reduzir o lixo marinho, propondo que a UE lidere uma iniciativa global para controlar e reduzir significativamente este tipo de poluição.
De acordo com o relatório, estima-se que haja cerca de 80 milhões de toneladas de resíduos de plástico a flutuar no Oceano Atlântico e no Oceano Pacífico.
Os eurodeputados incentivam ações comunitárias de limpeza, por exemplo, de praias, como contributo simbólico para a contenção da poluição causada pelos resíduos de plástico.
SAPO Saúde com Lusa
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