Cerca de dois milhões de vacinas contra a gripe vão estar disponíveis em Portugal a partir do início de Outubro, 1,7 milhões das quais estarão à venda nas farmácias, anunciou esta quinta-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS).
A subdirectora geral da Saúde Graça Freitas adiantou à agência Lusa que 1,7 milhões de doses de vacina vão ser canalizadas para o circuito das farmácias e cerca de 300 mil são destinadas às populações socialmente mais carenciadas e institucionalizadas.
A DGS pretende que a vacina atinja este ano mais de 75 por cento das pessoas em instituições e acima de 50 por cento da população considerada prioritária: idosos com mais de 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos ou grávidas com mais de 12 semanas de gestação.
Contactada pela Lusa, fonte oficial do Ministério da Saúde disse que as vacinas estarão disponíveis a partir do início de Outubro, sem contudo adiantar uma data concreta.
A adaptação ao novo regime de preços dos medicamentos decidido pelo Governo não deverá causar atrasos na disponibilização das vacinas, segundo a mesma fonte.
Numa orientação hoje divulgada na sua página na Internet, a DGS sublinha que «a prescrição da vacina deve ser criteriosa e prioritária para as pessoas que mais dela beneficiam».
A imunização deve ser preferencialmente feita durante o mês de Outubro, mas pode ser realizada durante todo o Outono e Inverno.
Este ano, a vacina é trivalente, imunizando também contra o vírus da gripe A (HIN1).
Contudo, ela deve ser administrada mesmo nos casos em que tenha sido já tomada a vacina monovalente contra este vírus.
Para esta época gripal, as autoridades decidiram ceder a vacina gratuitamente nos centros de saúde aos seguintes grupos: residente em lares de idosos de instituições particulares de solidariedade social, das misericórdias e de gestão direta da segurança social; doentes integrados na rede de cuidados continuados e beneficiários do complemento solidário para idosos.
Para todos os outros casos, é necessária receita médica para aquisição das vacinas nas farmácias.
Fonte: Direcção Geral da Saúde
2010-09-23
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