Os casos foram confirmados na última quinta e sexta-feira. "As duas pessoas foram para casa e isolaram-se", disse uma porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, durante uma conferênica de imprensa em Genebra.

"Os seus colegas de escritório foram verificados e estamos a aguardar mais informações sobre este assunto", acrescentou.

A OMS, sediada em Genebra, Suíça, introduziu na segunda-feira o trabalho remoto para todos os seus funcionários "não essenciais".

O novo coronavírus matou pelo menos 7.063 pessoas em todo o mundo, de acordo com um relatório da AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 180.090 casos de infecção foram contabilizados em 145 países e territórios desde o início da epidemia.

Este número de casos diagnosticados, no entanto, não reflete a realidade, pois um grande número de países não implementou uma política de testes para todos os casos suspeitos, conforme solicitado pela OMS em diversas ocasiões.

Na Suíça, 14 pessoas morreram até agora. Os casos de infecção dobraram de sábado para domingo, atingindo mais de 2.200.

A partir desta terça-feira, o governo suíço, que qualificou a pandemia de "situação extraordinária", assumiu o comando das operações, o que lhe permite impor medidas aos cantões, que até agora haviam adotado medidas muito diversas.

Todas as reuniões públicas e privadas estão proibidas, com exceção dos enterros, e o governo convocou 8.000 soldados para apoiar a resposta hospitalar, logística e de segurança.

A Suíça também restabeleceu os controles fronteiriços com os seus países vizinhos, exceto o Liechtenstein, que faz parte do território aduaneiro suíço. Um total de 130 pequenos postos fronteiriços foram fechados para direcionar o tráfego fronteiriço para as principais passagens.

O trânsito internacional de mercadorias permanece autorizado, mas o tráfego ferroviário de passageiros foi reduzido.

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