Tinha 22 quando descobriu, por acaso, através de um amigo que se viria a tornar no seu marido, os benefícios da alimentação macrobiótica. Hoje, aos 61 anos, quase 40 anos depois, continua a enaltecer as suas vantagens nutritivas. Em entrevista à edição de setembro da Prevenir, Geninha Horta Varatojo, diretora do Instituto Macrobiótico de Portugal, defende uma mudança de paradigma para evitar os (muitos) erros que se cometem.

"Infelizmente, hoje, cozinhar é, muitas vezes, tirar algo do frigorífico, aquecer no micro-ondas e comer rapidamente. É urgente mudar esse hábito pouco saudável", apela a especialista em alimentação infantil que também coordena os cursos da instituição. "Bastam pequenas mudanças para conseguir bons resultados", garantiu à revista. "O segredo é fazer escolhas mais conscientes", assegura ainda Geninha Horta Varatojo.

"É importante apostar na reeducação alimentar, pois ainda se come muito e mal, sem critério. O ideal é evitar, tanto quanto possível, alimentos e produtos refinados e açucarados, laticínios e carne. Estes alimentos colocam em risco a nossa saúde e a do planeta. Comer alimentos mais saudáveis, ser mais ativo e grato e ter uma boa atitude devia ser uma prioridade para todos", afirma a diretora do Instituto Macrobiótico de Portugal.