Dorme com o telemóvel à cabeceira? Desligue-o ou ative o modo de voo. O conselho é da associação Defesa do Consumidor (DECO).
A DECO explica que é quando se está a estabelecer a chamada de telemóvel ou quando as condições são de má qualidade ou com pouca rede "que se registam os valores mais elevados de radiações eletrotromagnéticas".
Para garantir a segurança dos consumidores, a União Europeia estabelece limites estritos às radiações autorizadas, embora se desconheçam os reais riscos dessa exposição a longo prazo mesmo que em doses muito baixas.
"A SAR [índice de exposição do corpo humano à radiação eletromagnética] máxima permitida para os telemóveis é de 2 watts por quilo de peso corporal (W/kg), um limiar 20 vezes inferior àquele que os cientistas consideram perigoso", refere a DECO.
Telemóveis considerados seguros
"Na prática, os nossos testes a telemóveis revelam que os modelos atualmente à venda apresentam valores de SAR entre 0,2 e 1,6 W/kg, estando, portanto, muito abaixo do valor máximo fixado pela norma", garante a DECO.
"Não há estudos suficientes para garantir que a radiação dos telemóveis é totalmente segura mesmo abaixo dos limites estabelecidos. Assim, para limitar a exposição às radiações dos telemóveis, é prudente ter alguns cuidados", alerta a associação numa nota online.
"Afaste o telemóvel por precaução", conclui.
A DECO deixa três dicas para minimizar os riscos:
- Evite ou encurte chamadas em espaços confinados ou com má receção, como no elevador, no carro ou na garagem.
- Não durma com o telemóvel na mesa de cabeceira, a não ser que tenha por hábito desligar o aparelho ou ativar o modo de voo.
- Utilize auriculares ou aproxime o ouvido do telemóvel só após o primeiro toque (quando faz uma chamada) ou depois de atender (quando recebe).
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