A Torre de Xangai, o segundo maior edifício do mundo, com 632 metros de altura, e a futurista Pérola do Oriente, a emblemática torre de TV com vista para o rio Huangpu, anunciaram a reabertura das plataformas de observação e de vários espaços, mas o acesso permanecerá submetido a certas restrições.
O Museu de Xangai reabrirá na sexta-feira, mas terá a entrada limitada a 2.000 visitantes por dia. De acordo com a imprensa local, outros pontos turísticos serão reabertos gradualmente.
Na segunda-feira, o complexo Disneyland Xangai foi parcialmente reaberto. O parque de diversões permanece fechado, mas um "número limitado" de lojas, restaurantes e um hotel retomaram as atividades. A Disney citou a "primeira etapa de uma reabertura gradual", sem revelar quando o complexo voltará a funcionar 100%.
Xangai fechou praticamente todos os locais públicos no fim de janeiro, quando a China anunciou restrições drásticas para deter a propagação de COVID-19.
Nas últimas semanas, no entanto, o número de novas infeções registou uma queda considerável no país e na quarta-feira Xangai não relatou novos casos. No total, o coronavírus provocou 3.169 mortes na China, o país mais afetado pela doença com 80.793 pessoas infetadas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença COVID-19 como pandemia, uma decisão que justificou com os "níveis alarmantes de propagação e de inação".
A pandemia de COVID-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 124 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
A Itália é o caso mais grave depois da China, com mais de 12.000 infetados e pelo menos 827 mortos, o que levou o Governo a decretar a quarentena em todo o país.
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