As vítimas mortais são um homem de 87 anos que morreu no final da semana passada no Hospital do Espírito Santo de Évora, ao qual se juntaram nos últimos dias outro homem e uma mulher, “ambos nas casa dos 80 anos”, referiu Luís Simão.
O homem morreu nas instalações do lar da Associação de Cabeção de Solidariedade aos Trabalhadores Idosos (ACSTI), enquanto a mulher morreu na Zona de Concentração e Apoio à população (ZCAP), para onde foram transferidos, no sábado, os utentes que tinham tido resultado negativo nos testes ao vírus SARS-Cov-2.
Entretanto, foram feitos novos testes a esses utentes e, na terça-feira, foram detetados mais 18 infetados, que começaram a regressar ao lar no próprio dia.
A mulher que acabou por morrer não chegou a sair da ZCAP, onde se mantêm agora apenas 10 utentes que tiveram resultados negativos nos testes.
Desta forma, além das três mortes confirmadas, encontram-se atualmente infetados 47 utentes e 23 funcionários do lar da ACSTI, no distrito de Évora.
Hoje foram ainda feitos novos testes a cerca de 20 pessoas, entre “funcionários e dirigentes” da associação, cujos resultados devem ser conhecidos na quinta-feira.
As primeiras infeções pelo vírus que provoca a doença covid-19 no lar foram confirmadas em cinco funcionários e dois utentes no início da semana passada, quando foi feita uma primeira testagem a cerca de 25 pessoas.
No sábado, dia em que foi divulgada a primeira morte, o surto contabilizava um total de 51 infetados, número que subiu, entretanto, para 73, incluindo as três vítimas mortais.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.718.209 mortos resultantes de mais de 77,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 6.343 pessoas dos 383.258 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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