Portugal regista 687 mortes associadas à COVID-19 e 19.685 infetados, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Relativamente aos dados de sexta-feira, há um aumento de 30 mortos (crescimento percentual de 4,6 por cento) e de 663 infetados (representando uma subida de 3,5%).
No total há 610 recuperados, mais 91 que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sexta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 393 óbitos, seguida da região Centro, com 157 mortos, da região de Lisboa e Vale do Tejo (124) e do Algarve (9). Há quatro mortes contabilizadas nos Açores. No Alentejo e na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 1253 doentes internados, menos 31 do que na sexta-feira, e 228 em unidades de cuidados intensivos, mais seis que ontem.
Pelo menos 5.166 pessoas aguardam resultado laboratorial e 25.456 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 162.711 casos suspeitos, sendo que 137.860 não se confirmaram.
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.422), seguida dos 40 aos 49 anos (3.388), dos mais de 80 anos (2.999), dos 30 aos 39 anos (2.751) e dos 60 aos 69 anos (2.407). Os dados indicam também que há 1.785 casos de pessoas com idades entre os 70 e os 79 anos.
Há ainda 328 casos de crianças até aos nove anos, 508 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos e 2.097 nas idades entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, totalizando 11.762, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.438 casos, da região Centro (2.863), do Algarve (306) e do Alentejo, que hoje apresenta 158 casos. Nos Açores, existem 104 casos confirmados e na Madeira 54.
Os dados da DGS precisam que o Porto é o concelho que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, com 1.040 casos, seguido de Lisboa com 1.033, Vila Nova de Gaia (1.005), Matosinhos (860), Braga (831), Gondomar (820), Maia (744), Valongo (580), Ovar (504) e Sintra (480).
Segundo o boletim divulgado pela DGS, 53% dos doentes positivos para o novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 38% febre, 27% dores musculares, 25% cefaleia, 21% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 85% dos casos confirmados.
Casos importados do estrangeiro
De acordo com os dados do boletim da DGS, 171 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 130 de França, 82 do Reino Unido, 45 da Suíça, 46 dos Emirados Árabes Unidos, 29 de Itália, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 24 dos EUA, 19 dos Países Baixos, 15 da Austrália, 18 da Argentina, dez da Alemanha, dez da Bélgica, oito da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito e quatro da Índia.
O boletim dá ainda conta de três casos importados na Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há também dois casos importados do Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia. Foram ainda importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha.
Há igualmente registo de um caso importado de países como África do Sul, Azerbaijão, China, Dinamarca, Indonésia, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja em baixo o mapa interativo com os casos de coronavírus confirmados até agora
Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
Vírus já matou mais de 150 mil pessoas
A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou 150.142 pessoas e infetou mais de 2,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais. Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, estavam contabilizados 2.207.730 casos de infeção oficialmente confirmados em 193 países e territórios desde o início da pandemia, em dezembro de 2019 na China.
A AFP alerta, contudo, que o número reflete apenas uma fração do total real de portadores do vírus, já que muitos países estão a testar apenas as situações que necessitam de cuidados hospitalares. Do número total de casos confirmados de infeção, pelo menos 483.000 são hoje considerados curados.
Os Estados Unidos, que registaram sua primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e de casos confirmados, com 37.175 óbitos para 710.272 casos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 22.745 mortes (172.434 casos), a Espanha, com 19.478 mortes (188.068 casos), a França, com 18.681 mortes (147.969 casos) e o Reino Unido, com 14.576 mortes (108.692 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 82.367 casos (26 novos entre quinta-feira e hoje), dos quais 4.632 foram fatais e 77.892 foram curados.
A Europa totalizava ontem 96.721 mortes, para 1.100.677 casos, a Ásia 6.801 mortes (157.131 casos) e o Médio Oriente 5.371 mortes (117.953 casos), a América Latina e Caribe 4.242 óbitos (89.460 casos), África 995 óbitos (19.296 casos) e a Oceânia 83 óbitos (7.785 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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