“A nível de proteção aos clientes, está previsto o reforço da limpeza e desinfeção das áreas físicas de maior contacto manual e mobiliários das estações”, disse o Metropolitano numa resposta enviada à agência Lusa.
O Metro revelou estar a trabalhar de forma “coordenada e próxima com as autoridades nacionais sobre as medidas preventivas” em relação ao novo surto, em particular com a Direção-Geral de Saúde (DGS).
Numa primeira fase, o Metropolitano de Lisboa explica que difundiu a informação a trabalhadores e clientes, através da divulgação e afixação dos cartazes da DGS.
A nível interno, a empresa disse que irá distribuir “máscaras e materiais e outros equipamentos adicionais de proteção pessoal”, pelos colaboradores que contactam diretamente com os clientes, se e quando a DGS assim o recomendar.
De acordo com o Metro, estão também a ser implementadas medidas preventivas no que respeita à divulgação da doença e à importância de reforço de higiene, seja pelos trabalhadores como pela própria empresa.
Em relação às viagens profissionais, e tendo em conta as recomendações da DGS, o Metropolitano de Lisboa decidiu cancelar todas as deslocações ao estrangeiro previstas para o mês de março.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.000 mortos.
Cerca de 114 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.
Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 463 mortos e mais de 9.100 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.
A quarentena imposta pelo governo italiano ao Norte do País foi alargada a toda a Itália.
O Governo português decidiu suspender todos os voos com destino ou origem nas zonas mais afetadas em Itália, recomendando também a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas.
A China registou segunda-feira mais uma queda no número de novos casos de infeção, 19, face a 40 no dia anterior, somando agora um total de 80.754 infetados e 3.136 mortos, na China Continental.
Portugal regista 41 casos confirmados de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
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