O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 312,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 314,5 casos de ontem - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98, igual aos 0,98 de quinta-feira.
No território continental, o R(t) também se mantém nos 0,98. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.514 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.778 +3), entre 60 e 69 anos (1.597 =) entre 50 e 59 anos (499 +1), 40 e 49 anos (171 = ) e entre 30 e 39 anos (45 = ).
Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.253 são do sexo masculino e 8.369 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 164.782 (+244), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 162.573 infeções (+704), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 150.102 casos (+342). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 140.392 infeções reportadas (+216).
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 106.027 (+514) e entre os 60 e os 69 anos soma 95.084 (+132).
Desde o início da pandemia, houve 467.300 homens infetados e 546.609 mulheres, sendo que se desconhece o género de 723 pessoas.
Balanço mundial
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.401.486 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.
Mais de 209.862.720 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até às 11:00 em Lisboa, e excluem revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, levando em consideração o excesso de mortalidade direta e indiretamente vinculado à covid-19, os resultados da pandemia podem ser duas a três vezes superiores aos registados oficialmente.
Na quinta-feira, 10.453 novas mortes e 687.183 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes foram a Indonésia, com 1.492 novas mortes, Brasil (979) e México (850).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 625.166 mortes para 37.294.389 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 572.641 mortes e 20.494.212 casos, a Índia, com 433.589 mortes (32.358.829 casos), o México, com 251.319 mortes (3.175.211 casos) e o Peru, com 197.716 mortes (2.138.666 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 600 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (296), República Checa (284), Brasil (269) e Macedónia do Norte (269).
A Europa totalizou até hoje 1.229.171 mortes para 61.347.777 casos, a América Latina e Caraíbas 1.416.393 mortes (42.452.051), a Ásia 742.452 mortes (48.176.802 casos), os Estados Unidos e Canadá 651.949 mortes (38.757.295 casos), a África 187.324 mortes (7.418.307 casos), o Médio Oriente 172.587 mortes (11.605.917 casos) e a Oceânia 1.610 mortes (104.576 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou substancialmente e as técnicas de rastreio e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados.
O número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos não detetados.
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