Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.971 mortes associadas à COVID-19 e 75.542 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais oito óbitos, 825 infetados e 337 recuperados. Ao todo há já 48.530 casos de recuperação em Portugal. 

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 398 novas infeções, e o Norte, com 294, representam 84% do total de novos casos hoje em Portugal.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 886 óbitos (+2 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (765 +6), Centro (263 =) e Alentejo (23 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 666 doentes internados, mais cinco que ontem, e 105 em unidades de cuidados intensivos, mais seis do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.041 casos ativos da infeção em Portugal - mais 480 que ontem - e 44.758 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 527 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 38.692 (+398), seguida da região Norte (27.029 +294), da região Centro (6.158 +82), do Algarve (1.663 +41) e do Alentejo (1.502+3). Nos Açores, existem 274 casos confirmados (+5) e na Madeira 224 (+2).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.321 (+7) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (389 =), entre 60 e 69 anos (172 +1), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 988 (+1) são do sexo masculino e 983 (+7) do feminino.

Idades com mais casos

A faixa etária entre os 30 e 39 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 12.442 (+132), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 12.288 (+126), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 12.115 (+128) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 34.278 homens infetados e 41.264 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 190 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus provocou pelo menos 5.653 mortos nas últimas 24 horas, elevando para 1.012.093 os mortos no mundo desde o surgimento da doença no final de dezembro, indica um balanço diário da AFP. No balanço das últimas 24 horas, foram recenseados 5.653 óbitos e 288.127 novos casos no mundo. Os países que registaram mais mortes nos seus últimos balanços são a Índia (1.179), os Estados Unidos (871) e o Brasil (863).

Mais de 33.719.740 casos foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, com pelo menos 23.249.700 pessoas hoje consideradas como recuperadas.

No entanto, o número de casos diagnosticados apenas reflete uma fração do número real de contaminações. Diversos países apenas testam os casos mais graves, outros privilegiam os testes para rastreio e numerosos países pobres apenas dispõem de capacidades limitadas de despistagem.

Segundo o balanço da universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos são o país mais atingido em número de mortos e em casos, com 206.005 óbitos para 7.191.349 casos recenseados. Pelo menos 2.813.305 pessoas foram declaradas curadas.

Após os Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 142.921 mortos para 4.777.522 casos, a Índia com 97.497 mortos (6.225.763 casos), o México com 77.163 mortos (738.163 casos), e o Reino Unido com 42.072 mortos (446.156 casos).

Entre os países mais duramente atingidos, o Peru assinala o maior número de mortos em relação à sua população, com 98 óbitos por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Bolívia (68), Espanha (68) e o Brasil (67).

A China, excluindo os territórios de Hong Kong e Macau, assinalou um total de 85.384 casos (12 novas infeções entre terça-feira e quarta-feira), incluindo 4.634 mortos (sem novos falecimentos), e 80.566 pessoas recuperadas.

Hoje, de acordo com o balanço da AFP emitido às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), a América Latina e Caraíbas totalizavam 344.986 mortes por 9.324.712 casos, a Europa 231.951 mortes (5.440.587 casos), Os Estados Unidos e o Canadá 215.330 mortes (7.348.038 casos), a Ásia 138.029 mortes (8.133.468 casos), o Médio Oriente 45.157 mortes (1.966.061 casos), a África 35.670 mortes (1.475.239 casos ), e a Oceânia 970 mortes (31.637 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde.

Devido às correções fornecidas pelas autoridades ou às publicações tardias dos dados, o aumento do número de casos em 24 horas pode não corresponder exatamente aos divulgados na véspera.

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