Os dados hoje divulgados referem que o número total de casos de contágio pelo novo coronavírus - SARS-CoV-2 - em Itália desde a deteção da doença, em 20 de fevereiro, é de 172.434 pessoas, com um aumento de 3.493 entre quinta-feira e hoje, menos que no anterior balanço.
O chefe da Proteção civil Angelo Borrelli, revelou ainda no seu boletim diário que foram registadas 42.727 recuperações de COVID-19 (5.563 nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde o início da emergência).
O número de pessoas atualmente positivas em Itália é de 106.962 e o aumento diário dos casos confirmados foi de 355. Entre elas, 76.364 estão isoladas em suas casas com sintomas leves (73%), 25.789 ingressaram nos hospitais, e 2.812 encontram-se nos cuidados intensivos.
O norte de Itália continua a ser a região mais afetada pela doença. Só na Lombardia morreram 11.851 pessoas por causa da COVID-19.
Itália deverá iniciar o alívio do confinamento geral "com grande cautela" e com a realização contínua de testes para detetar qualquer sinal de aumento dos contágios pelo novo coronavírus, defendeu hoje o Instituto Superior de Saúde italiano.
A nível global, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (33 mil) e mais casos de infeção confirmados (671 mil). Seguem-se Itália (22.745 mortos, em 172.434 casos), Espanha (19.478 mortos, 188.068 casos), França (17.920 mortos, 165.027 casos), Reino Unido (13.729 mortos, 103.093 casos) e Bélgica (5.163 mortos, 36.138 casos).
Por regiões, a Europa somava hoje 94.021 mortos (mais de um milhão de casos), Estados Unidos e Canadá 34.499 mortos (701.335 casos), a Ásia 6.751 mortos (154.943 casos), o Médio Oriente 5.357 mortos (115.745 casos), a América Latina e Caribe 4.001 mortos (85.237 casos), a África 965 mortos (18 mil casos) e a Oceânia 79 mortos (7.730 casos).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Portugal regista 657 mortos associados à COVID-19 em 19.022 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia. Relativamente ao dia anterior, há mais 28 mortos (+4,5%) e mais 181 casos de infeção (+0,96%).
Das pessoas infetadas, 1.284 estão hospitalizadas, das quais 222 em unidades de cuidados intensivos, e 519 foram dadas como curadas. O decreto presidencial que prolonga até 02 de maio o estado de emergência iniciado em 19 de março prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".
Para combater a pandemia, os governos de todo o mundo mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria ou Espanha, a aliviar algumas das medidas.
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