“Há aqui uma forte recomendação e há aqui um dever por parte dos agentes promotores para que se possa testar toda a gente que vá a um evento, portanto, as pessoas quando vão a um evento têm de ser testadas e o promotor com certeza que deve impedir a pessoa de participar no evento se não estiver testada”, disse aos jornalistas António Lacerda Sales.
Neste sentido, acrescentou que são também “uma entidade fiscalizadora e por isso é que é corresponsabilidade do promotor”, apesar de defender que cada um dos cidadãos é responsável por si e pelos outros.
“Os promotores devem, e por isso é que é fortemente recomendativo, a palavra é explicita, e se olhar para a resolução do Conselho de Ministros, o ponto número três diz lá devem e a palavra em português é bem explicita. Devem promover esta testagem”, sublinhou o governante.
António Sales considerou que “é muito importante que as pessoas se testem antes dos eventos”, porque “são grandes aglomerações de pessoas, com lotações bem definidas na norma, com 500 pessoas em ambiente interno e as 1.000 em ambiente exterior”.
O governante falava hoje aos jornalistas em Santa Cruz da Trapa, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, a propósito da norma de recomendação da Direção-geral da Saúde (DGS), que “é a quem compete normatizar”, para a realização de testes em eventos e nas empresas.
Os testes à COVID-19 passam a ser recomendados em eventos familiares com mais de dez pessoas, como casamentos e batizados, eventos culturais e desportivos, serviços públicos e empresas, segundo a Direção Geral da Saúde.
Questionado sobre quem assume os custos da testagem, o governante não respondeu diretamente, referindo que “é para ir adaptando gradualmente” a situação, sempre com a “perceção que tem de ser neste gradualismo e nesta progressividade” que se faz o desconfinamento.
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