Este instrumento recorrendo ao Mecanismo Europeu de Estabilidade não implica a presença de “comissários”, nem de “troikas” a estudar a situação “como há dez anos”, e ajudaria os Estados-membros mais necessitados a fazerem frente à pandemia do coronavírus, adiantou Scholz em conferência de imprensa.
O ministro das Finanças considerou que se trata de “montantes notáveis” para contribuir para a estabilização económica e mostrou-se “confiante” de que o Eurogrupo alcançará uma “decisão comum” esta terça-feira.
Scholz pediu para serem deixados de lado “grandes debates” sobre os ‘corona-bonds’, pedidos por vários países da União Europeia, incluindo Portugal e Espanha, uma opção que já foi rejeitada pela Alemanha, Holanda e Finlândia.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 70 mil.
Dos casos de infeção, mais de 240 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com mais de 676 mil infetados e mais de 50 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, 15.887 óbitos em 128.948 casos confirmados até hoje.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 13.055 mortos, entre 135.759 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos, com 9.648 mortos, são o que contabiliza mais infetados (337.646).
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