Portugal regista esta quarta-feira mais 755 casos de COVID-19 e seis óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.968 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.068.530 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 801 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.020.067 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,1% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.673 (+1), seguida do Norte com 5.553 óbitos (+1), Centro (3.142, = ) e Alentejo (1.024, +2). Pelo menos 462 (+2) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 386 doentes internados, menos 13 do que ontem, e 68 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.495 casos ativos da infeção em Portugal — menos 52 do que ontem — e 27.441 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 50 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 413.272 (+295), seguida da região Norte (410.021 +213), da região Centro (142.729, +117), do Alentejo (38.821, +37) e do Algarve (42.599, +60). Nos Açores existem 8.840 casos contabilizados (+13) e na Madeira 12.248 (+20).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 105,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 116,6 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,87, superior ao valor registado há dois dias, números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,87. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.719 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.84), entre 60 e 69 anos (1.638) entre 50 e 59 anos (522), 40 e 49 anos (177) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.422 são do sexo masculino e 8.546 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.012 (+91) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 171.682 (+87), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.547 (+88). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.038 (+83) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.879 (+88) e entre os 60 e os 69 anos soma 99.012 (+98).
Desde o início da pandemia, houve 493.624 homens infetados e 574.176 mulheres, sendo que se desconhece o género de 730 pessoas.
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.762.596 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 232.788.940 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.
Na terça-feira, registaram-se 8.810 mortes e 449.104 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram os Estados Unidos (2.070), Rússia (857) e Brasil (793).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 692.975 mortes e 43.277.743 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 595.446 mortos e 21.381.790 casos, a Índia, com 447.751 mortos (33.716.451 casos), o México, com 276.376 mortos (3.645.599 casos) e a Rússia, com 206.388 mortos (7.487.138 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 605 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia (321), Macedónia do Norte (318), Hungria (312), Montenegro (305) e Bulgária (297).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizaram 1.486.581 mortes para 44.847.403 casos, a Europa 1.307.611 mortes (67.503.094 casos), a Ásia 837.839 mortes (53.785.110 casos), os Estados Unidos e Canadá 720.691 mortes (44.891.119 casos), África 209.613 mortes (8.260.421 casos), o Médio Oriente 198.128 mortes (13.326.224 casos) e a Oceânia 2.133 mortes (175.572 casos).
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