Portugal regista esta quinta-feira mais 885 casos de COVID-19 e cinco óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.938 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.064.876 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 983 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.014.772 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,3% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.666 (+2), seguida do Norte com 5.547 óbitos (+1), Centro (3.134, +2) e Alentejo (1.020, =). Pelo menos 457 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 412 doentes internados, menos 14 do que ontem, e 75 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.166 casos ativos da infeção em Portugal — menos 103 do que ontem — e 28.235 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 231 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 411.948 (+330), seguida da região Norte (408.946 +258), da região Centro (142.260, +140), do Alentejo (38.564, +44) e do Algarve (42.244, +103). Nos Açores existem 8.756 casos contabilizados (+2) e na Madeira 12.158 (+8).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 137,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,82.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,81. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.699 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.842, =), entre 60 e 69 anos (1.635, +2) entre 50 e 59 anos (521, =), 40 e 49 anos (176, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.408 são do sexo masculino e 8.530 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 173.570 infeções (+112), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 171.221 (+110), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.059 (+125). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.595 infeções (+198) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.454 (+109) e entre os 60 e os 69 anos soma 98.636 (+75).
Desde o início da pandemia, houve 491.873 homens infetados e 572.264 mulheres, sendo que se desconhece o género de 739 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.715.909 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 230.024.390 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, 9.802 mortes e 515.197 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos, com 2.714 novas mortes, o Brasil (876) e a Rússia (820).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 681.185 mortes para 42.543.365 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 592.316 mortos e 21.283.567 casos, a Índia, com 446.050 mortos (33.563.421 casos), o México, com 273.391 mortos (3.597.168 casos) e a Rússia, com 201.445 mortos (7.354.995 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 604 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (316), Macedónia do Norte (313), Hungria (312), Montenegro (298) e Bulgária (291).
A América Latina e as Caraíbas totalizaram hoje 1.478.016 mortes para 44.571.529 casos, a Europa 1.295.187 mortes (66.590.721 casos), a Ásia 829.338 mortes (53.202.700 casos), os Estados Unidos e Canadá 708.686 mortes (44.130.365 casos), a África 207.173 mortes (8.198.199 casos), o Médio Oriente 195.505 mortes (13.167.368 casos) e a Oceânia 2.004 mortes (163.511 casos).
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