Portugal regista esta segunda-feira mais 458 casos de COVID-19 - o número mais baixo desde junho - e cinco óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.866 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.056.042 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 907 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.000.811 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 35,8% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.635 (+1), seguida do Norte com 5.534 óbitos (+2), Centro (3.120, +2) e Alentejo (1.012, =). Pelo menos 451 (=) mortos foram registados no Algarve.
Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 586 doentes internados, mais 17 do que ontem, e 119 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 37.365 casos ativos da infeção em Portugal — menos 454 do que ontem — e 36.416 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 827 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 408.908 (+164), seguida da região Norte (405.863 +149), da região Centro (140.999, +45), do Alentejo (38.118, +29) e do Algarve (41.488, +57).
Nos Açores existem 8.660 casos contabilizados (+7) e na Madeira 12.006 (+7).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 208,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 240,7 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,85, inferior aos 0,87 registados há três dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,84. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.661 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.827), entre 60 e 69 anos (1.627) entre 50 e 59 anos (513), 40 e 49 anos (174) e entre 30 e 39 anos (46). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e três entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.364 são do sexo masculino e 8.502 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 172.296 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 169.979, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 155.823. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 144.433 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 113.521 e entre os 60 e os 69 anos soma 97.793.
Desde o início da pandemia, houve 487.670 homens infetados e 567.632 mulheres, sendo que se desconhece o género de 740 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 4.627.854 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 224.558.780 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de hoje com base em fontes oficiais.
No domingo, registaram-se 6.105 mortes e 402.431 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (719), Estados Unidos (692) e Irão (487).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 659.975 mortes e 40.955.260 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 586.851 mortes e 20.999.779 casos, Índia, com 442.874 mortes (33.264.175 casos), México, com 267.748 mortes (3.511.882 casos) e Peru, com 198.764 mortes (2.161.086 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 603 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (305), Macedónia do Norte (300), Montenegro (287) e a República Checa (284).
Em termos de regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas totalizam 1.461.739 mortes para 43.966.780 casos, a Europa 1.274.018 mortes (65.041.142 casos), a Ásia 809.911 mortes (52.034.613 casos), os Estados Unidos e Canadá 687.170 mortes (42.496.355 casos), a África 202.912 mortes (8.051.997 casos), o Médio Oriente 190.248 mortes (12.821.544 casos) e a Oceânia 1.856 mortes (146.350 casos).
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