Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.923 mortes associadas à COVID-19 e 828.173 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais cinco óbitos e 408 infetados.

Hoje registaram-se também 746 casos de recuperação. Ao todo há já 785.809 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região do Norte, com 153 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 37,5% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.174 (+3 do que ontem), seguida do Norte com 5.323 óbitos (+1), Centro (3.004, +1 ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 355 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 459 doentes internados, menos 20 que ontem, e 118 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.441 casos ativos da infeção em Portugal — menos 343 que ontem — e 18.013 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 217 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 332.635 (+153), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (313.812, +137), da região Centro (117.856, +48), do Alentejo (29.422, +24) e do Algarve (21.180, +13). Nos Açores existem 4.397 casos (+24) e na Madeira existem 8.871 casos (+9).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta hoje uma incidência de 70,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,04. No território continental, o R(t) mantém-se nos 1,03.

Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.144 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.597, +2), entre 60 e 69 anos (1.512, =), entre 50 e 59 anos (460, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.890 são do sexo masculino e 8.033 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.656 casos (+64), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.905 casos (+65), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.906 (+68). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.362 infeções (+65).

Desde o início da pandemia, houve 375.441 homens infetados e 452.436 mulheres, sendo que se desconhece o género de 296 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 2.947.319 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 136.568.060 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na segunda-feira, 8.924 novas mortes e 613.712 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes foram o Brasil, com 1.480 óbitos, Índia (879) e Polónia (645).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 562.533 mortes em 31.268.132 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 354.617 mortes e 13.517.808 casos, o México com 209.702 óbitos (2.281.840 casos), a Índia com 171.058 mortes (13.689.453 casos) e o Reino Unido com 127.100 óbitos (4.373.343 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 262 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (245), Bósnia (228), Montenegro (220) e Bulgária (207)

A Europa totalizou hoje 1.002.448 mortes para 46.602.694 casos, a América Latina e Caribe 835.455 mortes (26.348.972 casos), os Estados Unidos e Canadá 585.865 mortes (32.334.418 casos), a Ásia 287.129 mortes (19.842.634 casos), o Médio Oriente 119.442 mortes (7.037.376 casos), a África 115.974 mortes (4.361.623 casos) e a Oceania 1.006 mortes (40.348 casos).

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