Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.792 mortes associadas à COVID-19 e 166.900 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação aos dados comunicados ontem, registaram-se mais 52 óbitos, 5.550 infetados - um novo máximo diário - e 2.301 recuperados. Ao todo há 93.754 casos de recuperação assinalados em território nacional.
A região Norte de Portugal, com 3.006 novas infeções, é a área do país com maior incidência de novos casos (54,2%).
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.248 óbitos (+25 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.090 +13), Centro (349 +8) e Alentejo (60 +6). Pelo menos 29 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira regista-se um óbito (=) associado à doença.
Em todo o território nacional, há 2.425 doentes internados, mais 63 que ontem, e 340 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 20 do que na quinta-feira, um novo máximo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 93.754 casos ativos da infeção em Portugal – mais 2.301 que ontem - e 79.689 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 12.247.
A região Norte é agora a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 78.461 (+3.006), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (65.869 +1.495), da região Centro (15.045 +676), do Algarve (3.285 +156) e do Alentejo (3.312+ 194). Nos Açores, existem 413 casos confirmados (+19) e na Madeira 515 (+4).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.877 (+36) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (552 +10), entre 60 e 69 anos (243 +4), entre 50 e 59 anos (84 +2) e 40 e 49 anos (27 =).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.432 (+31) são do sexo masculino e 1.360 (+21) do feminino.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 28.089 (+893), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 27.768 (+909) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 26.711 (+832).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 75.665 (+2.499) homens infetados e 91.235 (+3.051) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 279 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
O mundo registou um recorde de 600 mil novos casos de SARS-CoV-2 num dia e elevou para 1.235.140 o número de mortes desde que foram relatados os primeiros casos em dezembro, segundo o levantamento feito pela AFP às 11:00. Mais de 48.707.780 casos de infeção pelo SASR-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 31.945.500 pessoas foram consideradas curadas.
Esse número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.
Hoje, 8.875 novas mortes devido à covid-19 e 608.869 novos casos foram identificados em todo o mundo. É a primeira vez que a barreira dos 600.000 casos diários no planeta é ultrapassada.
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos relatórios mais recentes foram os Estados Unidos, com 1.226 novas mortes, a Índia (670) e o Brasil (630).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 234.944 óbitos para 9.610.9677 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.781.751 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 161.736 mortes e 5.612.319 casos, a Índia, com 124.985 (8.411.724 casos), o México com 93.772 mortes (949.197 casos) e o reino Unido com 48.120 mortes (1.123.197 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta maior número de mortes em relação à sua população, com 108 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Peru (105), Espanha (82) e Brasil (76).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.151 casos (36 novos entre quinta-feira e sexta-feira), incluindo 4.634 mortes e 81.081 pessoas já curadas.
A América Latina e o Caribe totalizaram hoje 408.735 mortes para 11.486.896 casos às 11:00, a Europa 297.757 mortes (11.921.355 casos), Estados Unidos e Canadá 245.325 mortes (9.861.752 casos), a Ásia 174.945 mortes (10.879.300 casos), o Médio Oriente 63.207 mortes (2.684.203 casos), África 44.238 mortes (1.844.384 casos) e a Oceânia 941 mortes (29.897 casos).
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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