Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 2.468 mortes associadas à COVID-19 e 137.272 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 40 óbitos, 4.656 infetados e 1.747 recuperados. Ao todo há 77.449 casos de recuperação assinalados em território nacional.

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O número de óbitos e novos casos das últimas 24 horas são os mais altos de sempre registados em Portugal. A região Norte de Portugal voltou a registar o maior número de novos casos, com 61,6% do total das novas infeções no país.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.088 óbitos (+19 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (980 +13), Centro (312 +3) e Alentejo (46 +3). Pelo menos 25 (+2) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há registo de óbitos associados à doença.

Em todo o território nacional, há 1.927 doentes internados, mais 93 que ontem, e 275 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que na quinta-feira, atingindo um novo máximo nacional.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 57.355 casos ativos da infeção em Portugal - mais 2.869 que ontem - e 65.305 pessoas em vigilância pelas autoridades - mais 879.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é agora a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 61.427 (+2.831), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (57.937 +1.357), da região Centro (11.735 +334), do Algarve (2.699 +57) e do Alentejo (2.673 +65). Nos Açores, existem 366 casos confirmados (+8) e na Madeira 435 (+4).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.648 (+22) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (491 +12), entre 60 e 69 anos (220 +5), entre 50 e 59 anos (75 +1) e 40 e 49 anos (25 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.264 (+22) são do sexo masculino e 1.204 (+18) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 23.299 (+830), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 22.694 (+783) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 22.164 (+751).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 62.338 (+2.067) homens infetados e 74.934 (+2.589) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 188 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 1.182.840 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse. Mais de 45.105.670 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais.

Até hoje, pelo menos 30.209.500 pessoas foram consideradas curadas de covid-19, acrescenta a agência francesa, sublinhando que os números oficiais refletem apenas parte do número real de contaminações no mundo.

Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram os Estados Unidos (1.021), Índia (563) e o Brasil (513).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 228.675 mortes e 8.947.830 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins, que contabiliza ainda 3.554.336 de casos declarados curados.

Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 158.969 mortes e 5.494.376 casos, Índia com 121.090 mortes (8.088.833 casos), México com 90.773 mortes (912.811 casos) e Reino Unido Unidos com 45.955 mortes (965.340 casos).

O Peru é por seu lado o país com o maior número de mortos em relação à população, com 104 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (98), Espanha (76) e Brasil (75).

A China continental (sem Macau e Hong Kong) registou oficialmente um total de 85.940 casos (27 de quinta-feira para hoje), dos quais 4.634 foram mortais e 80.967 declarados curados.

Por regiões do mundo, a América Latina e o Caribe tiveram um total de 398.833 mortes para 11.196.651 casos, Europa 273.520 mortes (9.960.585 casos), Estados Unidos e Canadá 238.743 mortes (9.175.573 casos), Ásia 169.367 mortes (10.450.387 casos), Médio Oriente 59.022 mortes (2.526.744 casos), África 42.334 mortes (1.761.303 casos) e Oceânia 1.021 mortes (34.435 casos).

O balanço foi feito com base em dados obtidos pela AFP junto das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades e a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente à diferença em relação aos dados avançados na véspera.

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