Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.595 mortes associadas à COVID-19 e 811.306 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 30 óbitos e 847 infetados.

Hoje registaram-se também mais 1.872 casos de recuperação. Ao todo há já 734.218 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região da Madeira, com 344 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40,6% do total de diagnósticos. No entanto, 92% dos dados relativos a este arquipélago apresentam um desfasamento face à realidade diária devido a questões informáticas, porque dizem respeito a dados recolhidos nas últimas 48 horas.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.981 (+20 do que ontem), seguida do Norte com 5.263 óbitos (+3), Centro (2.957 +6) e Alentejo (959 +1).

Pelo menos 344 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 63 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos voltam a baixar

Em todo o território nacional, há 1.278 doentes internados, menos 125 que ontem, e 312 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 30 do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 60.493 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.055 que ontem - e 22.096 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 1.785.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 327.781 (+147), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (307.226, +288), da região Centro (115.711, +63), do Alentejo (28.662, +3) e do Algarve (20.254, +4).

Nos Açores existem 3.806 casos (-2, devido à transferência de casos) e na Madeira existem 7.866 casos (+344), embora 92% dos números em relação a este arquipélago possam apresentar desfasamentos face à realidade diária porque dizem respeito a dados recolhidos nas últimas 48 horas.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.970 mortes(+12) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.510, +11), entre 60 e 69 anos (1.467, +6), entre 50 e 59 anos (443, +1), 40 e 49 anos (148, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.696 são do sexo masculino e 7.899 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.105 casos (+112), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 120.380 casos (+146), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.465 (+111). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 115.774 infeções (+114).

Desde o início da pandemia, houve 367.154 homens infetados e 443.881 mulheres, sendo que se desconhece o género de 271 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.600.802 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais às 11:00.

Mais de 117.063.380 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. Na segunda-feira, 6.498 novas mortes e 299.273 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus mais recentes levantamentos são o Brasil, com 987 novas mortes, os Estados Unidos (749) e a França (359).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 525.816 mortes para 29.045.448 casos, de acordo com levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 266.398 mortes e 11.051.665 casos, o México, com 190.923 óbitos (2.130.477 casos), a Índia com 157.930 mortes (11.244.786 casos) e o Reino Unido com 124.566 óbitos (4.223.232 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 207 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (192), Eslovénia (187), Reino Unido (183) e Montenegro (173).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 878.311 mortes para 38.809.591 casos, a América Latina e Caribe 700.441 mortes (22.146.374 casos), os Estados Unidos e Canadá 548.074 mortes (29.934.008 casos), a Ásia 260.291 mortes (16.408.214 casos), o Médio Oriente 106.668 mortes (5.756.502 casos), a África 106.064 mortes (3.975.834 casos) e a Oceania 953 mortes (32.862 casos).

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