Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.565 mortes associadas à COVID-19 e 810.459 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 25 óbitos e 365 infetados.

Hoje registaram-se também mais 779 casos de recuperação. Ao todo há já 732.346 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 162 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 44,4% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.961 (+15 do que ontem), seguida do Norte com 5.260 óbitos (+6), Centro (2.951 +4) e Alentejo (958 =).

Pelo menos 344 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 63 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos voltam a baixar

Em todo o território nacional, há 1.403 doentes internados, menos 11 que ontem, e 342 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 12 do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 61.548 casos ativos da infeção em Portugal – menos 439 que ontem - e 23.881 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 1.632.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 327.634 (+57), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (306.938, +162), da região Centro (115.648, +19), do Alentejo (28.659, +31) e do Algarve (20.250, +11).

Nos Açores existem 3.808 casos (+7) e na Madeira existem 7.522 casos (+78), embora 60% dos números em relação a este arquipélago possam apresentar desfasamentos face à realidade diária porque dizem respeito a dados recolhidos nas últimas 48 horas.

Relativamente às localidades mais afetadas, Resende, Manteigas e Barrancos são os concelhos do país com maior incidência de casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.958 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.499), entre 60 e 69 anos (1.461), entre 50 e 59 anos (442), 40 e 49 anos (148) e entre 30 e 39 anos (41).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.679 são do sexo masculino e 7.886 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 134.993 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 120.234 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.354. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 115.660 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 366.742 homens infetados e 443.448 mulheres, sendo que se desconhece o género de 269 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.593.872 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo o levantamento hoje realizado pela agência de notícias AFP. Mais de 116.768.620 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os números são baseados em relatórios diários das autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões posteriores de agências estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e Reino Unido. No domingo, 5.034 novas mortes e 360.341 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus mais recentes levantamentos são o Brasil com 1.086 novas mortes, os Estados Unidos (617) e a Rússia (379).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 525.035 mortes para 28.999.266 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 265.411 óbitos e 11.019.344 casos, o México com 190.604 mortes (2.128.600 casos), a Índia com 157.853 óbitos (11.229.398 casos) e o Reino Unido com 124.419 mortes (4.218.520 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 204 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (192), Eslovénia (187), Reino Unido (183) e Montenegro (170).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 875.206 mortes para 38.693.968 casos, a América Latina e Caribe 698.466 óbitos (22.089.230 casos), os Estados Unidos e Canadá 547.270 mortes (29.885.362 casos), a Ásia 259.877 óbitos (16.375.872 casos), o Médio Oriente 106.333 mortes (5.722.679 casos), a África 105.767 óbitos (3.968.760 casos) e a Oceânia 953 mortes (32.757 casos).

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