Portugal regista esta segunda-feira mais 27.916 casos de COVID-19 e 49 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde março de 2020, morreram 19.905 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 2.639.802 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 39.596 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.033.747 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 52,1% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.379 (+11), seguida do Norte com 6.058 óbitos (+24), Centro (3.495, +8) e Alentejo (1.127, +1). Pelo menos 633 (+4) mortos foram registados no Algarve. Há 156 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 57 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 2.469 doentes internados, mais 72 face ao valor de ontem, e 160 em unidades de cuidados intensivos (UCI), o mesmo valor face ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 586.150 casos ativos da infeção em Portugal — menos 11.729 do que ontem — e 633.177 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 8.578 do que no dia anterior.
A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.018.936 (+14.536), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (966.696 +7.038), da região Centro (368.352 +3.362), do Algarve (101.405 +983) e do Alentejo (87.345 +662).
Nos Açores existem 33.083 casos contabilizados (+798) e na Madeira 63.985 (+537).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência superior a 6.836,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - mais do que os 6.130, casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,13, inferior aos 1,16 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,14. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.885 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.317), entre 60 e 69 anos (1.830) entre 50 e 59 anos (593), 40 e 49 anos (202) e entre 30 e 39 anos (54). Há ainda 18 mortes registadas (=) entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 10.477 são do sexo masculino e 9.428 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 460.783 infeções, seguida da faixa etária dos 20 aos 39 anos, com 417.793, e da faixa etária dos 20 aos 29 anos 414.469, com. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 329.833 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 332.910, entre os 0-9 anos soma 261.650 e a dos 60 e os 69 anos tem 199.471 infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 115.728 e dos 80 ou mais anos, com 107.165 casos.
Desde o início da pandemia, houve 1.236.536 homens infetados e 1.400.829 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.437 pessoas.
Vídeo - O que é que as vacinas têm feito por nós?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Portugal quarto do mundo e terceiro da UE com mais novos contágios diários
Portugal passou esta semana para o terceiro da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2 e de quinto para quarto no mundo, segundo o 'site' estatístico Our World in Data.
De acordo com os dados atualizados à data de hoje, o estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias é a Dinamarca, com 7.760, seguida da Eslovénia (6.790) enquanto Portugal está com uma média de 5.480 casos, quando na segunda-feira passada estava com 4.730.
A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se Israel, com uma média diária de 9.500 novos casos, seguido da Dinamarca, Eslovénia e Portugal. A média europeia neste indicador subiu esta semana de de 2.570 para 2.810, enquanto a mundial baixou de 417 para 416.
Quanto à média de mortes diárias atribuídas à COVID-19, subiu esta semana em Portugal de 3,7 para 04, ligeiramente acima da média europeia, que esta semana subiu de 3,7 para 3,9.
O estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias é a Croácia, com 12,9, seguida da Bulgária, com 10,2, seguida da Grécia (10,1). A média europeia neste indicador está em 3,9 e a mundial em 1,1.
Bósnia-Herzegovina (14,2), Croácia, Bulgária, Grécia e Geórgia (8,7) são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores médias de mortes diárias atribuídas à covid-19 a nível mundial nos últimos sete dias. A covid-19 provocou mais de 5,65 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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