Portugal regista esta sexta-feira mais 13.747 casos de COVID-19 e 21 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde março de 2020, morreram 21.162 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 3.308.438 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 6.424 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 2.805.955 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,7% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 8.761 (+8), seguida do Norte com 6.481 óbitos (+7), Centro (3.763, +4) e Alentejo (1.181, +1). Pelo menos 693 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 189 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 94 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 1.267 doentes internados, menos 33 face ao valor de ontem, e 84 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis em relação ao dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 481.321 casos ativos da infeção em Portugal — mais 7.302 do que ontem.
A publicação da nova resolução do Conselho de Ministros e a atualização da Norma 015/2020 eliminam a vigilância de contactos pelas autoridades de saúde, pelo que esse valor deixou de ser referido no boletim diário de segunda-feira.
A região do Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 1.237.107 (+2.037), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (1.171.780 +5.182), da região Centro (501.446 +3.008), do Algarve (137.095 +990) e do Alentejo (120.587 +1.095).
Nos Açores existem 59.626 casos contabilizados (+682) e na Madeira 80.797 (+753).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência superior a 1.512,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – inferior do que os 1.638,1 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,78, superior aos 0,76 desse dia. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,76. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 13.711 (+10) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.586, +9), entre 60 e 69 anos (1.934, +2) entre 50 e 59 anos (628, = ), 40 e 49 anos (222, =) e entre 30 e 39 anos (56, =). Há ainda 19 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, três (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 11.133 são do sexo masculino e 10.029 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 573.063 (+2.031), seguida da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 521.162 (+1.641), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos com, 507.929 (+2.266). Logo depois, surge a faixa etária entre os 10 e os 19 anos, com 451.586 (+3.605) reportadas. A faixa etária entre os 50 e os 59 anos tem 393.523 (+1.318), entre os 0-9 anos soma 343.006 (+949) e a dos 60 e os 69 anos tem 242.020 (+849) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 70 aos 79 anos, que totaliza infeções 144.793 (+588) e dos 80 ou mais anos, com 131.356 (+497) casos.
Desde o início da pandemia, houve 1.538.325 homens infetados e 1.767.185 mulheres, sendo que se desconhece o género de 2.928 pessoas.
Vídeo - Invernos podem implicar passos atrás nas medidas de proteção, diz DGS
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Autotestes devem apresentar rotulagem e instruções em português, diz Infarmed
A distribuição de autotestes para SARS-Cov-2, cuja rotulagem e instruções de utilização eram aceites desde dezembro a título excecional em língua estrangeira, devem passar a estar em língua portuguesa, informou o Infarmed.
A 23 de dezembro do ano passado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) informou que a título excecional seria permitida a distribuição de autotestes com rotulagem e instruções de utilização em língua estrangeira, desde que acompanhados da respetiva tradução da rotulagem e instruções de utilização para português.
Na altura, o Infarmed justificou a exceção com a maior disponibilidade de acesso da população a autotestes, atendendo à situação epidemiológica em dezembro.
“Considerando que a situação epidemiológica causada pela pandemia da doença Covid-19 tem verificado uma evolução positiva em Portugal, e que à data não existe evidência de constrangimentos no fornecimento do mercado nacional com autotestes para SARS-CoV-2, não se justifica manter a permissão de distribuição de autotestes com rotulagem e instruções de utilização em língua estrangeira, mesmo que acompanhados da respetiva tradução para língua portuguesa”, explica o Infarmed.
Assim, explica o Infarmed, os autotestes devem apresentar a rotulagem e as instruções de utilização redigidas em língua portuguesa, “uma vez que compreendem as informações necessárias para a correta e segura utilização do dispositivo”.
O Infarmed reitera que “a rotulagem e instruções de utilização de dispositivos médicos de diagnóstico ‘in vitro’ são da exclusiva responsabilidade do seu fabricante”.
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