Desde o início da pandemia, Portugal registou 8.080 mortes associadas à COVID-19 e 496.552 casos de infeção.

Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 155 óbitos - um novo recorde -, 7.259 infetados e 6.028 recuperados. Ao todo há já 378.084 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 2.843 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 39,2% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.533 óbitos (+36 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.843 +68), Centro (1.233 +36) e Alentejo (336 +12). Pelo menos 93 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 20 óbitos (+2) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 4.043 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 60 que ontem, e 599 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 32 do que na segunda-feira, também um novo máximo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 110.388 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.076 que ontem - e 125.296 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 5.004.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 238.581 (+2.180), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (163.754 +3.201), da região Centro (63.048 +1.129), do Alentejo (15.730 +434) e do Algarve (10.571 +143). Nos Açores existem 2.656 (+101) casos confirmados e na Madeira existem 2.212 (+71).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 5.437 (+108) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.657 +25), entre 60 e 69 anos (675 +17), entre 50 e 59 anos (214 +4), 40 e 49 anos (73 +1) e entre 30 e 39 anos (15 =).

Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 4.203 são do sexo masculino e 3.877 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 82.009 (+ 1145) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 75.915 (+1081), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 73.854 (+1020).

Desde o início da pandemia, houve 223.365 homens infetados e 273.020 mulheres, sendo que se desconhece o género de 167.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia de COVID-19 já provocou a morte de pelo menos 1.945.437 pessoas em todo o mundo desde que foi detetada na China no final do ano passado, avança hoje a agência francesa de notícias AFP.

Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 90.807.760 casos de infeção desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 55.908.500 já foram considerados curados.

Este número de casos diagnosticados reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves e muitos países pobres têm capacidade limitada para fazer testes.

Nas últimas 24 horas, foram registados 9.287 vítimas mortais e 612.963 novos casos em todo o mundo. Os países que contabilizam o maior número de mortes no último dia são os Estados Unidos, com 1.884 novas vítimas, a Alemanha (891) e o México (662).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 376.283 mortes para 22.619.030 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 203.580 mortes e 8.131.612 casos, a Índia, com 151.327 mortes (10.479.179 casos), o México, com 134.368 mortes (1.541.633 casos), e o Reino Unido com 81.960 mortos (3.118.518 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 174 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (145), a Bósnia (133), a Itália (131) e a Macedónia do Norte (126).

A Europa contabilizava hoje, até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) 626.207 mortes e 29.194.418 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registavam 532.730 mortes (16.599.539 casos).

Os Estados Unidos e o Canadá somam 393.316 mortes (23.284.378 casos), a Ásia 226.587 mortes (14.373.300 casos), o Médio Oriente 92.242 mortes (4.242.670 casos). O continente africano soma 73.410 mortes (2.082.084 casos) enquanto a Oceânia divulga 945 mortes (31.378 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e com informações fornecidas pela Organização Mundial de Saúde.

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