Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.650 mortes associadas à COVID-19 e 813.152 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 15 óbitos - o número mais baixo desde outubro - e 577 infetados.

Hoje registaram-se também mais 5.574 casos de recuperação. Ao todo há já 749.770 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 230 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.011 (+8 do que ontem), seguida do Norte com 5.274 óbitos (+3), Centro (2.964 +2) e Alentejo (961 =).

Pelo menos 348 (+2) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 64 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos voltam a baixar

Em todo o território nacional, há 1.046 doentes internados, menos 56 que ontem, e 266 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 7 do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 46.732 casos ativos da infeção em Portugal – menos 5.012 que ontem - e 18.038 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 913.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 328.262 (+166), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (308.030, +230), da região Centro (115.990, +69), do Alentejo (28.700, +14) e do Algarve (20.307, +27).

Nos Açores existem 3.841 casos (+2) e na Madeira existem 8.022 casos (+69).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.000 mortes (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.521, +4), entre 60 e 69 anos (1.476, +3), entre 50 e 59 anos (448, +1), 40 e 49 anos (148, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.733 são do sexo masculino e 7.917 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.381 casos (+77), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 120.648 (+95), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.743 (+78). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.075 infeções (+87).

Desde o início da pandemia, houve 368.084 homens infetados e 444.786 mulheres, sendo que se desconhece o género de 282 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.630.768 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.

Mais de 118.527.720 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.

Na quinta-feira, registaram-se 9.862 mortes e 479.258 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (2.233), Estados Unidos (1.557) e México (654).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 530.821 mortes e 29.286.142 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 272.889 mortes e 11.277.717 casos, o México com 193.142 mortes (2.151.028 casos), a Índia com 158.306 mortes (11.308.846 casos) e o Reino Unido com 125.168 mortos (4.241.667 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 214 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (193), Eslovénia (191), Reino Unido (184) e Montenegro (177).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 889.491 mortes para 39.427.638 casos, América Latina e Caribe 710.971 mortes (22.491.564 casos), Estados Unidos e Canadá 553.156 mortes (30.184.807 casos), Ásia 261.722 mortes (16.525.363 casos), Médio Oriente 107.463 mortes (5.858.394 casos), África 107.007 mortes (4.006.896 casos) e Oceânia 958 mortes (33.066 casos).

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