Portugal regista esta terça-feira mais 2.560 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.353 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.126.318 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.535 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.062.195 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,5% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.796 (+4), seguida do Norte com 5.631 óbitos (+2), Centro (3.233, +4) e Alentejo (1.059, +1). Pelo menos 500 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 86 mortes (+2) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 48 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 649 doentes internados, mais 21 do que ontem, e 93 em unidades de cuidados intensivos (UCI), igual ao valor registado no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 45.770 casos ativos da infeção em Portugal — mais 11 do que ontem — e 47.358 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.428 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 433.633 (+831), seguida da região Norte (425.524 +780), da região Centro (154.862, +568), do Algarve (46.910, +183) e do Alentejo (41.578, +93). Nos Açores existem 9.876 casos contabilizados (+16) e na Madeira 13.935 (+89).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 228,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,19. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,20. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.968 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.933, +7), entre 60 e 69 anos (1.673, +2) entre 50 e 59 anos (529, +1), 40 e 49 anos (185, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.609 são do sexo masculino e 8.744 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 182.598 infeções (+318), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 180.485 (+448), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 165.565 (+348). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 153.114 infeções (+379) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 120.456 (+226), entre os 60 e os 69 anos soma 104.644 (+270) e a com 80 ou mais anos totaliza 78.869 (+84) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 72.928 (+286) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 522.425 homens infetados e 603.116 mulheres, sendo que se desconhece o género de 777 pessoas.

Vídeo - Governo admite "todos os cenários" face ao aumento de casos

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.156.563 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 257.514.640 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus no mesmo período a nível mundial, indicou a AFP no balanço feito até às 11:00 de hoje com base em fontes oficiais.

Na segunda-feira, registaram-se 6.340 mortes e 523.922 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (1.243), Estados Unidos (1.226) e Ucrânia (720).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 772.344 mortes e 47.888.192 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 612.782 mortes e 22.019.870 casos, a Índia com 466.147 mortes (34.526.480 casos), o México com 292.524 mortes (3.864.278 casos) e a Rússia com 266.579 mortos (9.400.835 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 609 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (392), Bósnia (375), Montenegro (359), Macedónia do Norte (358), Hungria (343) e República Checa (302).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e Caraíbas totalizaram 1.535.307 mortes para 46.476.913 casos, Europa 1.490.339 mortes (81.407.469 casos), Ásia 890.793 mortes (56.864.674 casos), Estados Unidos e Canadá 801.851 mortes (49.655.914 casos), África 221.685 mortes (8.588.102 casos), Médio Oriente 213.376 mortes (14.225.155 casos) e Oceânia 3.212 mortes (296.415 casos).

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